domingo, 16 de maio de 2010

PLANO DE AULA: Estudo do gênero: carta pessoal

Para alunos do Ensino Fundamental I

Objetivos
v Motivar os alunos para o estudo deste gênero;
v Reconhecer as características desse gênero textual;
v Conhecer modelo de carta;
v Produzir cartas
v Usar a linguagem formal/informal
Tempo estimado: 3 aulas
Material necessário: Xerox do texto
Preparação Ler o seguinte texto;
Etapas para realização da atividade
1º etapa:
Dividir a classe em grupos de 4 alunos. Para todos os grupos, serão distribuídos exemplares do texto. Nesta primeira etapa, os estudantes deverão fazer anotações sobre coisas que lhes possam ter chamado atenção, ou seja, uma Leitura Global, para ativar o conhecimento prévio sobre o gênero e observando atentamente os elementos mais destacados, tais como:
· A primeira leitura da carta é o local, qual é a cidade ?
· Qual a data?
· Qual é a saudação em que se destina?
· Antes de terminar o texto, ela escreve uma despedida? Qual é essa despedida?
· Termina com qual assinatura?
2º etapa:

Através de perguntas realizadas, o professor passará a dirigir a classe no manuseio da reportagem. Os alunos vão observar com maior cuidado, as informações e estabelecer os objetivos de leitura para compreensão das proposições básicas do texto e responder ao que segue:

· A quem se destina essa carta? Quem é o remetente?
· Que tipo de leitor é dirigido o texto?
· Qual a finalidade da carta?

3º etapa

O aluno estabelecerá uma leitura mais detalhada, a partir das curiosidades das etapas anteriores. O professor orientará e marcará na lousa as perguntas e respostas formuladas pelos grupos.

Por que começa com a palavra querido papai?
Qual o significado da palavra lenhador?
Por que a escritora da carta diz que o seu pai fica longe deles?
Quantos parágrafos Chapeuzinho usou para escrever essa carta?

4º etapa

Nesse momento os alunos farão uma leitura mais complexa, ou seja, uma leitura com mais atenção, análise, comparação, interpretação de dados do texto, percepções, conseqüências. Lembrando que essas operações cognitivas vão resultar em inferências.

· Como você acha que o destinatário se sentiu ao receber essa carta?
· Qual o grau de parentesco que existe entre as pessoas que estão
se comunicando?

· Que sensação causou a aventura vivida por ‘Chapeuzinho Vermelho’?
· Ao ler essa carta você lembrou um conto já lido? Qual conto é esse?
· O que você entende pela frase: “Não fique preocupado, pois
aquele lobo não vive mais”?

5º etapa
Nessa etapa os alunos posicionaram criticamente, a partir do gênero discursivo analisado, que atitudes responsivas que as informações contidas no texto podem provocar nos leitores individualmente ou até em um grupo maior de pessoas.

· Você escreve cartas?
· O que você acha de receber cartas?
· O que você acha da comunicação através de cartas?
· Quando você recebe uma carta, o que sente?
· Qual o tipo de linguagem do texto?

6 º etapa
Nesse momento o professor iniciará um debate sobre o assunto do texto, os alunos colocarão suas opiniões sobre o tema abordado e analisado.

Você concorda: através das cartas poderá trocar informações?
Como você considera a comunicação através de cartas na era da
Tecnologia?
Que tipo de linguagem é usado geralmente nas cartas?


Avaliação

Produção do gênero tratado em sala.
Pedir aos alunos para e laborarem uma carta endereçada a um (uma) melhor amigo (a), que não vêem há muito tempo, pedindo notícias e contando as novidades. Não deve se esquecer de solicitar que eles insiram todos os elementos característicos de uma carta pessoal.

TEXTO
Bosque das Flores, 10 de junho

Querido papai,

Queria muito que você estivesse aqui comigo e com a mamãe para eu poder contar pessoalmente a aventura que vivi. Mas entendo que a vida de lenhador leva você, muitas vezes, a estar longe da gente, tudo bem... mas sinto tantas saudades! Sabe, pai, passei por momentos de grande medo! Imagina que eu fui levar uns doces pra vó Joana, que estava doente, e quase fui comida por um lobo!
Nossa, só de lembrar fico arrepiada! Calma, se estou contando a história é porque sobrevivi, não fique preocupado.
Voltando aos doces... Eu estava no caminho e encontrei um lobo que disse que morava na floresta e conhecia um caminho mais rápido para eu chegar até a casa da vovó. Ele não parecia mau, até me ajudou a colher algumas flores e carregou um pouco a minha cesta.
Quando eu cheguei à casa da vovó, percebi que ela estava um pouquinho estranha, mas quando é que eu ia imaginar que não era ela?
Pensando bem, hoje eu sei que aqueles olhos tão grandes, aquele nariz enorme e aquelas orelhas esquisitas não poderiam ser mesmo da vovó, mas na hora ... sei lá ... não percebi nada e ainda cheguei bem pertinho.
Foi nesse momento que o lobo pulou em cima de mim. Eu, que sou bem espertinha, corri para fora e comecei a gritar bem alto.
Por sorte, um caçador que passava por perto ouviu os meus gritos.
Que herói ele foi, papai!
Atirou no lobo, procurou a vovó na casa toda e a encontrou amarrada no armário. Depois ela me contou que o lobo a escondeu lá para nos comer mais tarde. Já viu que coisa horrível?
Não fique preocupado, pois aquele lobo já não vive mais.
Espero que você possa estar aqui muito em breve para nós dois rirmos bastante dessa história.

Um beijo cheio de saudades

De sua filha, Chapeuzinho Vermelho
.

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