sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Queen - "Queen Thank God It's Christmas”

Oh meu amor nós tivemos nossa parte de lágrimas
Oh meu amigos nós tivemos nossas esperanças e medos
Oh meus amigos esse foi um longo e árduo ano
Mas agora é Natal
Sim é Natal
Obrigada Deus é Natal
A lua e as estrelas parecem terrivelmente frias e brilhantes
Vamos esperar a neve fazer esse Natal verdadeiro
Meu amigo o mundo fará parte dessa noite especial
Porque é Natal
Sim é Natal
Obrigado Deus é Natal
Por uma noite
Obrigado Deus é Natal sim
Obrigado Deus é Natal
Obrigado Deus é Natal
Pode ser Natal?
Deixe ser Natal
Todo dia
Oh meu amor nós temos vivido em dias confusos
Oh meu amigo nós temos os caminhos mais estranhos
Todos os meus amigos nesse dia dos dias
Obrigado Deus é Natal
Sim é Natal
Obrigado Deus é Natal
Por um dia
Obrigado Deus é Natal
Sim é Natal
Obrigado Deus é Natal
Oooh sim
Obrigado Deus é Natal
Sim sim sim sim é Natal
Obrigado Deus é Natal
Por um dia

Um Natal muito feliz para vocês todos

domingo, 18 de outubro de 2009

HIPERTEXTO

A forma de postagem da tese de doutorado da Maria Helena Pereira Dias foi muito interessante a junção das ideias com o tema da pesquisa e o formato de leitura na web. Gostei muito da maneira como foi colocada a definição e a exemplificação de hipertexto;
Essa informação adicional acrescentou na minha compreensão sobre o que é realmente um hipertexto, pois ilustrou muito bem um tema que não é novidade em uma roupagem diferente.
Como leitora não apenas interagi, mas tive a facilidade e oportunidade de explorar os temas nas quais me chamaram mais a atenção, decidindo o rumo que seguiria do texto realizando uma leitura saltadora.
Sem duvidas essa forma de ler é positiva e devido ao meu trabalho digo que estou familiarizada com leituras na internet - claro que não posso deixar de dizer sobre o conforto de ler em papel; mesmo assim cada dia que passa o avanço da tecnologia computacional me deixa mais ‘tentada’ em utilizar seus inúmeros recursos.
Minha definição: entende-se por hipertexto ao conjunto de informações geradoras de mais informações que se interligam em algum ponto.

REFLEXAO


Onde há música

não pode haver maldade.



Miguel de Cervantes

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A ESCOLA( Paulo Freire)


Nesse dia tão importante fiquei com a vontade de desejar a vocês , tenham a felicidade de encontrar uma escola como a que Paulo Freire vislumbrou. Apesar do neoliberalismo, da violência na escola, do individualismo que temos vivido, um outro mundo é possível. Ele se faz conosco. Que essas palavras de Paulo Freire tenham o poder das profecias, que a nossa geração consiga construir uma escola humana.


"Escola é...

o lugar onde se faz amigos

não se trata só de prédios, salas,

quadros,programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,

que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente,

o professor é gente,o aluno é gente,
cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

na medida em que cada um

se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir

que não tem amizade a ninguém

nada de ser como o tijolo que forma a parede,

indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar,

não é só trabalhar,

é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,

é conviver, é se ‘amarrar nela’!

Ora , é lógico...

numa escola assim vai ser fácilestudar,

trabalhar, crescer,fazer amigos, educar-se,ser feliz.

"FELIZ DIA PARA OS JÁ PROFESSORES

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

POR QUE O ENSINO A DISTANCIA (EAD) CHEGOU PARA FICAR?

Olá pessoal, como sabem trabalho com curso superior em EAD vai aqui uma parte do meu artigo. BJUS...Daniella
Resumo

O percurso do EAD no Brasil, e os avanços e a disseminação das tecnologias que descortinam nova visão de ensino e aprendizagem para a educação a distancia com o suporte da internet. A sua contribuição para as pessoas capacitarem ou a oportunidade de terem um diploma de ensino superior. Esse artigo pretende mostrar os pontos que favorecem ao interessado a fazer o curso e os seus métodos utilizados , o uso de ambientes virtuais e digitais para o desenvolvimento de um processo educacional interativo que propicia a produção de conhecimento individual e em grupo, na qual pretende romper com as distancias e a distribuição do tempo, viabilizando assim uma serie de interferências. A evolução do aluno no curso é apenas a conseqüência de sua participação e desenvolvimento inteiramente definidas a priori.
Palavras- chave: EAD - Aprendizagem Cooperativa– pontos positivos do EAD – interação.
Introdução
Para entender melhor o avanço do EAD no Brasil, faço aqui um breve percurso histórico - a história da educação a distância no Brasil teve início em 1904, com o ensino por correspondência. Na época, instituições privadas passaram a ofertar cursos técnicos sem exigir escolarização anterior. Este modelo foi consagrado com a criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, concebida por um grupo liderado por Henrique Morize e Roquete Pinto (1923), e também com o surgimento do Instituto Monitor (1939), do Instituto Universal Brasileiro (1941) e de outras organizações similares. Entre 1970 e 1980, instituições privadas e organizações não governamentais (ONGs) começaram a oferecer cursos supletivos a distância, com aulas via satélites complementados por kits de materiais impressos. A universidade virtual, compreendida como ensino superior a distância com uso de Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC), surgiu no Brasil na segunda metade da década de 1990.
As universidades brasileiras passaram a se dedicar à pesquisa e à oferta de cursos superiores a distância e ao uso de novas tecnologias nesse processo a partir de 1994, com a expansão da Internet nas Universidades de Ensino Superior (IES) e com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB), em dezembro de 1996, que oficializou a EAD como modalidade válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Em 1997, universidades e centros de pesquisa passaram a gerar ambientes virtuais de aprendizagem, iniciando a oferta de cursos de pós-graduação latu sensu via internet, demarcando, assim, entre 1996 e 1997, o nascimento da universidade virtual no Brasil.
Entre 1999 e 2001 universidades virtuais formaram redes de cooperação acadêmica, tecnológica ou comercial entre instituições brasileiras, e entre estas e organizações internacionais.

Pontos positivos para fazer EAD

A nova era que vivenciamos – a era do avanço tecnológico nos auxilia e contribui para a plena realização dos potenciais humanos, pois a promoção da aprendizagem é prioritária, como foi já foi - dito o avanço das informações possui uma velocidade crescente a cada minuto e ficar apenas nos tradicionais métodos de ensino ( lousa, giz, livros ) para obter um diploma e assim garantir um emprego não é mais satisfatório , devido a milhões de novos conhecimentos que se acumulam no dia-a-dia dos avanços científicos do nosso tempo. Surge a necessidade de uma educação permanente, que assegure a atualização das pessoas, com seus estudos próprios, passando a ser indispensável para o adequado exercício de uma profissão e a opção é fazer um curso EAD e assim propiciar os estudos continuados. A essa nova forma de aprendizagem chegou para ficar, pois vemos a cada ano a busca pelos cursos a distancia aumentar gradativamente.
A descoberta da informática no uso da educação vai além de todas as expectativas mais otimistas de nós monitores, para os educadores e cientistas têm feito dessa ferramenta uma nova era da educação e oportunidade , quando o assunto é tempo , distância e dinheiro. Baseando nessas ideias faço a pergunta: Por que o ensino a distancia (EAD) chegou para ficar?
Enumero essas ideias:
Distância - uma das melhore motivações para que o interessado matricule nesse novo método de ensino superior, pois desvinculam a necessidade presenciais físicas , o discente tem a oportunidade de evitar a deslocar do seu local para uma outra região.

Tempo - Devido a uma das características de nossa sociedade é a correria do trabalho, da família, ou seja, inúmeros males que paradoxalmente atrapalha no vida do homem em administrar o seu devido uso do tempo – dessa maneira , a educação a distancia possibilita a escolha , a gerenciar seu tempo de estudo e dedicação ao saber.

Finanças - um outro fator que possibilitou o crescimento de alunos no EAD, pois o custo e beneficio é incomparável, é menor do que a educação presencial, tendo a mesma oportunidade de obter um curso superior e capacitar no mercado de trabalho em qualquer área.

Oportunidade de fazer cursos – A Essa nova forma de estudar exige muito mais do aluno; para que isso ocorra o curso EAD possui não apenas os professores, mas tutores e monitores em perspectiva de treinamento, formação, reciclagem ou capacitação desses profissionais para fazer o melhor possível.
Possibilidade de entrar em contato com outros estudantes de diferentes classes sociais, culturais, econômicas e experimentais - outro fator que gera a possibilidade de integração de diferentes pessoas, culturas e bagagem profissional, essa troca possibilita o crescimento de conhecimentos através da troca colaborativa e cooperativa. Os alunos ganham muito nessa troca.

No caso onde trabalho, os cursos são feitos pela intensa interação dos alunos nas atividades online e presencial. A motivação do aluno é o grande segredo para o sucesso do ensino à distância tendo o professor a função de mediador e orientador no curso. A interação de alunos e professores se faz ainda mais necessários sendo que alguns especialistas definem a EAD como sendo um processo interacionista.
Ressaltando a teoria interacionista segundo Oliveira ao se referir
sobre a concepção de Vygotsky:
"Uma metodologia interacionista favorece as relações entre desenvolvimento e aprendizado, e, particularmente, sobre a zona de desenvolvimento proximal, estabelecendo forte ligação entre o processo de desenvolvimento e a relação do indivíduo com seu ambiente sócio-cultural e com sua situação de organismo que não se desenvolve plenamente sem o suporte de outros indivíduos de sua espécie".
A educação a distância com suporte em ambientes digitais numa perspectiva de interação e construção colaborativa de conhecimento favorece também ao aluno o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas com a escrita para expressar o próprio pensamento, interpretação de textos, hipertextos e leitura de idéias registradas pelo outro participante.
É preciso saber usar esse poder da tecnologia que esta em nossas mãos, pois, temos que fazer como fazemos com a nossa vida e com o próximo. Como por exemplo, se formos uma pessoa aberta faremos dela uma ponte para comunicarmos melhor e mais. Mas, se formos pessoa desconfiada, fechada ou autoritária usaremos dela superficialmente ou apenas para mostrar um poder. Saibamos aproveitar e lembremos: para render o sucesso é saber o quanto distante está o horizonte que o mesmo é capaz de alcançar, e saber escolher os melhores caminhos para chegar ao objetivo maior, sendo para a maioria das pessoas a prosperidade.
REFERENCIAS
GUIMARÃES, P. V. A contribuição do Consórcio Interuniversitário de Educação Continuada e a Distância – BRASILEAD – para o desenvolvimento da educação nacional. Em Aberto.
Brasília, ano 16, nº. 70, p. 28-33, abr/jun, 1996.
DAVIS, Cláudia & OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na Educação. São Paulo:
Cortez, 1994.

Os Gêneros Discursivos: Poesia!

Os Gêneros Discursivos: Poesia!

Poesia!


Ainda que mal.
Ainda que mal pergunte,
ainda que mal respondas;
ainda que mal te entenda,
ainda que mal repitas;
ainda que mal insista,
ainda que mal desculpes;
ainda que mal me exprima,
ainda que mal me julgues;
ainda que mal me mostre,
ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare,
ainda que mal te furtes;
ainda que mal te siga,
ainda que mal te voltes;
ainda que mal te ame,
ainda que mal o saibas;
ainda que mal te agarres,
ainda que mal te mates.
Ainda assim te pergunto
e me queimando em teu seio
me salvo e me dano: AMOR.




Carlos Drummond de Andrade.

domingo, 20 de setembro de 2009

PRIMAVERA


Primavera

Cecília Meireles

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.

A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur.

Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação.

Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.Mas é certo que a primavera chega.

É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim.

Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul.

Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra.

Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume.

E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

As Sete Saúdes do Professor (Silas Correa Leite*)

01. Saúde Físico-mental O professor tem de andar rotineiramente e com prazer; fazer exercícios orientados e caminhadas sadias; relaxar da correria rotineira, cotidiana; viajar sempre que possível; passear aproveitando a caminhada; talvez fazer ioga; procurar alimentar-se bem e dormir tranqüilo; fazer terapias, se preciso for, para segurar o árduo batente do trabalho pesado em duas ou mais escolas, tentando sobreviver e permanecer ético para sonhar com um humanismo de resultados, sob o enfoque de uma visão plural-comunitária que lhe deve ser inerente, peculiar.

02. Saúde Familiar O professor tem de ter um estabelecimento residencial muito além de um simples endereço residencial com número ou código de área, uma casa gostosa para chamar de sua, um pacífico lar, doce lar, pois o hábitat de um ser humano é quase a sua pele vivencial mesmo. Procurando morar razoavelmente bem, em espaço tranqüilo, o professor terá o seu refúgio para cismar e pensar com a devida serenidade para, assim, sempre no aconchego do lar, repor as energias em seu espaço todo próprio para ser referencial.

03. Saúde Financeira O professor tem de saber gastar, poupar, economizar, pesquisar preços, sacar abusos midiáticos na área consumista, evitar gastos desnecessários, mas, ainda assim, ter a consciência de que o ofício é uma espécie de missão. Procurar, na medida do possível, fazer o que gosta nesse campo de trabalho, pois, na verdade, nunca vai ganhar bem como deveria e precisa. Então, não pode entrar nessa de consumo desenfreado, apesar de precisar ter uma vida minimamente digna, que o exemplifique como a importante figura histórico-social que tem sido desde os primórdios dos pedagogos da Grécia antiga.

04. Saúde Social O professor é um ser social (Kant), como é também um animal político (Sócrates). Portanto, deve saber mais do que ninguém cultivar amigos de qualidade — que são ótimos seres humanos, principalmente —, freqüentar um clube para espairecer, ter um convívio sociofamiliar de qualidade, ser participativo socialmente, falando também fora da sala de aula e da unidade escolar, comprar causas pela paz e convivência harmoniosa e bancar mudanças ético-humanitárias, como o ser cidadão que é, com uma visão de justiça que o qualifique e represente bem.

05. Saúde Intelectual O professor pensa, logo, é docente, logo, existe e, por esse afazer, multiplica a informação, reproduz a ciência, pesquisa a dúvida, domina a técnica salutar, é politizado porque vota bem e certo, precisa ler jornal todo dia, ler ótimos livros — a melhor pedagogia é o exemplo —, fazer cursos o tempo todo, ficar atualizado e atuante, ir ao cinema, curtir novidades, ouvir uma boa música que o nutra, montar exposições de afazeres peculiares, assistir a palestras de novas metodologias e técnicas instrumentais para a docência contemporânea, demonstrar que é um profissional acima da média e que, por isso, pode exigir muito no seu foro de debate representativo, com boa dialética e conhecimento da causa que abraçou com méritos e perspectivas.

06. Saúde Espiritual Sim, o homem tem razão, mas tem alma; logo, é um ente espiritual. Imagine-se então um professor, que é educador, mestre, referencial de qualquer meio. Precisa cuidar da alma, não necessariamente só pelo viés de uma igreja — “ama a teu próximo como a ti mesmo”, diz a filosofia dos evangelhos —, mas ter a consciência tranqüila e a fé em Deus, a sensação do dever cumprido, de ter dado o melhor de si, de ter feito o seu melhor, de ter sabido lidar com os seus alunos com tantas seqüelas sociofamiliares, de não precisar ser cobrado para ser completo e idôneo, fazer ações comunitárias, fundar ONGs que pensem em responsabilidades cidadãs entre riquezas injustas, lucros impunes, propriedades, roubos; afinal, como dizia Saint-Exupéry, o essencial, que às vezes é invisível aos olhos, se vê bem com o coração...

07. Saúde Profissional E, por fim, o professor tem de estar afinado com a cultura, as artes em geral e, principalmente, com as áreas de sua matéria-conteúdo. Estar sempre alerta e reflexivo, estudar sempre — como em qualquer profissão —, buscando se especializar em múltiplas didáticas; programar aulas variadas, gostosas — o aluno tem direito a isso; trocar idéias com colegas de mister, sendo representativo de seu meio, com uma releitura toda própria das “aprendências” e dos letramentos, como instrumentos de evolução, como profissionais de carreira que querem deixar sua marca, deixar seu lastro, fazer o melhor sempre. Afinal, alunos são mensagens de amor que mandamos para o futuro, e somos partes essenciais do verbo “ensinar-aprendendo”.

Professor, caia na real. Respire, não pire. Relaxe, não ache (chega de “achismos”). Medite, não dite. Abrace, não force.

Você é o mais importante átomo do todo que é o Universo. Se aceitou essa obrigação, não se desgaste nem brigue, obrigue-se. Odeie o ódio. Refaça o fácil. Não reclame, ame. Faça de sua vida uma tábua de esmeraldas. Afinal, somos todos anchietas nessa seara de formadores de opinião, de questionadores de políticas ímprobas do poder público, mas devemos também dar os nossos exemplos de vida e sermos fiéis aos nossos sábios propósitos, com amor e com saúde, muito além de uma solidão incendiária, mas sempre como grãos de mostarda dentro do coração dos alunos, que são templos de nossa sagração existencial de vida humana.O sucesso de todo grande profissional realizado é porque teve um ótimo professor lado a lado...

Saúde, professor!

domingo, 23 de agosto de 2009

USO DA VÍRGULA**



Vírgula pode ser uma pausa...
ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Detalhes Adicionais'

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.'

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.

Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

Uma vírgula muda tudo.

Degelo pode deixar à deriva iceberg do tamanho de Manthattan


Redemoinho no interior do glacial Petermann; ONG alerta sobre degelo em excesso
na Groenlândia

A ONG Greenpeace advertiu nesta quinta-feira sobre o risco de derretimento do glacial Petermann, na Groenlândia, por causa do aquecimento global. A organização alertou que a fragmentação da plataforma gelada deixaria à deriva uma superfície equivalente à ilha de Manhattan, em Nova York. As informações são do jornal espanhol El Mundo.Desde o início do verão, a ONG realiza uma expedição para avaliar os impactos da mudança climática sobre a geleira de Sermilik, no Canadá. O Greenpeace lembrou que uma elevação na temperatura média global em cerca de 2°C poderia causar o degelo de grande parte das zonas geladas permanentes, elevando o nível mundial do mar em 7 m.A ONG pediu ainda, de acordo com o diário espanhol, que os governos do mundo concordem em reduzir as emissões de CO2 em 40%, além de maiores investimentos nos países em desenvolvimento para combater o desmatamento na Amazônia, no Congo e na Indonésia até 2015.
Fonte: Terra

Reflexão


"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo."
(Nelson Mandela)

O Que você pode fazer para mudar o mundo
Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ... Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ... Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ... Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ... Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ... Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida... Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...
(RODRIGO BENTES DINIZ )

Caminhamos para um desastre psicológico, social e ecológico. Dominados pela tecnologia e o consumismo, vamos perdendo o verdadeiro significado da vida, que é a paz e a felicidade. O amor e a compaixão por todos os seres, é a nossa única salvação.
(Dalai Lama)

Meio Ambiente
A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sócio-ambiental de modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para isso, é necessário que, mais do que informações e conceitos,a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com a formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos. Esse é um grande desafio para a Educação. Comportamentos, “Ambientalmente Corretos” serão aprendidos na prática do dia-a-dia na escola: gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes, participação em pequenas negociações podem ser exemplos disso.
José Ivanilson dos Santos (Professor, Graduado em Ciencia da Religião e Especialista em Metodologia do Ensino Fundamental e Médio - CE)

"O dia em que vocês envenenarem o último rio, abaterem a última árvore, assassinarem o último animal... Quando não existirem nem flores, nem pássaros, se darão conta de que dinheiro não se come."
(Humawta - Sábio Indígena)

Plantarei minha árvore. Cantarei minha esperança. Pensarei que o primeiro a plantar uma árvore à cuja sombra nunca se assentaria foi o primeiro a pronunciar o nome do Messias. Algum dia o poder será dado à ternura. Venha, plante uma árvore comigo...
(Rubem Alves")
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sugestões para os pais modernos**


1- Faça do amor a pedra fundamental do lar. Os filhos devem aprender o que é o amor por meio do lar. Aquele que nunca ouve as palavras, "eu te amo", experimenta grandes dificuldades em aceitar o amor de outrem e mesmo de Deus.

2- Ao invéns de criticar severamente os filhos pelos erros que cometem, é melhor louvar as coisas boas que fazem. Umas poucas palavras de estímulo por algo bem-feito faz mais para despertar um desejo de melhorar do que muitas palavras de censura e de condenação. Naturalmente uma palavra de conselho e advertência na hora certa é necessário.

3- Dedicar algum tempo aos filhos cada semana - tempo que eles possam saber que é para eles somente. Não basta pão que o pai providencia, nem todas as vantagens materiais. A criança precisa do pai, para que a sua personalidade se forme bem ajustada.

4- Na sua vida diária, doméstica e espiritual, procure desenvolver as qualidades de cada filho. O exemplo e as atitudes dos pais influem sobremaneira na vida do filho.


5- A atmosfera do lar deve ser alegria, fraternidade e amor. Os pais devem brincar com os filhos e providenciar experiências agradáveis que jamais sairão de sua memória.

6- Ajude aos seus filhos na escolha dos amigos e companheiros. Os pais devem dar conselhos e mostrar os perigos, mas deixando a escolha final com o filho. Devem lembrar que geralmente a coisa proibida tem muito mais atração para a pessoa.

7- Providencie tarefas domésticas para os filhos fazerem. Por elas os filhos aprendem a necessidade de trabalhar e de ajudar. Precisam aprender que o trabalho é necessário não só para ganhar o pão de cada dia, mas também para a felicidade da humanidadee.

8- Mostre em palavras como um problema deve ser atacado para ser solucionado. Muitas pessoas nunca aprendem a resolver os problemas da vida por si sós, permanecendo durante toda a sua vida um peso para a sociedade.

9- Faça de seu lar um ninho para cuidar dos filhos quando fracos, um jardim para proporcionar-lhes um crescimento bem ajustado durante a meninice e uma fortaleza para protegê-los das tentações durante a mocidade.

10- Acima de tudo, leve os filhos a aceitar Jesus como o Salvador pessoal e ajude-os a reconhecer na Igreja um lugar de culto, de reverência e de fraternidade espiritual.

Fred Lee Hawkins

Para todos os pais, principalmente o meu, um FELIZ DIA DOS PAIS!!!!!

BJU- DANI*-*

Mensagem da semana



"Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto,
mesmo quando a situação não for muito alegre..
.E que esse meu sorriso consiga transmitir paz
para os que estiverem ao meu redor."
"A maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão é a dor do ser que se ausenta,
que se defende, que se fecha, que se recusa a
participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em simesmo,
no absoluto de si mesmo,o que não dá
a quem pede o que ele pode dar de amor,de amizade, de socorro..."

-Vinicius de Moraes-





segunda-feira, 3 de agosto de 2009

SER FELIZ



É preciso não pensar na vida mas vive-la;

Saber ser feliz é preciso antes de tudo

encontrar a paciência

suprir a necessidade da mente

em busca do dia-a-dia

na consciência de entender

que um dia você pode lutar para vencer

mesmo que antes já tivesse sido derrotado

mas sem nunca perder as esperanças.

Porque o comodismo é a injustiça da liberdade

que provoca o transtorno do pecado

e o desamor a condição de caminhar pela paz.

E a vida é todo espaço de tempo

que temos para pensarno momento em que estamos consciente

do que fazemos em benefício do amanhã.
isso ai pessoal....saber viver é uma dádiva! bjim DANI *-*

domingo, 2 de agosto de 2009

ATIVIDADE DE ESPANHOL- 1ºANO


  1. Ensinar a expressão: Mi cumpleaños es el día... e deixar que cada um diga o dia do seu aniversário.

  2. Perguntar quais alunos têm nome de santo, se sabem qual é o dia de seu santo e montar um mural com essas informações.

  3. Perguntar para os alunos o que existe em uma festa de aniversário, aproveitando para ensinar um novo vocabulário:
    • Regalo (presente)
    • Tarta o pastel (bolo)
    • Globo (bexiga)
    • Velas (velas)
    • Gorro (chapéu)
    • Payaso (palhaço)
    • Tarjeta (cartão)
    • Refresco o gaseosa (refrigerante)
    • Dulces (doces)
    • Caramelos (balas)
    • Bocadillo (sanduíche) etc.
    Terceira atividade
    Ensinar aos alunos a música: Cumpleaños Feliz. A melodia é a mesma do Parabéns a Você.
    Explicar que existe também uma música que fala do dia do santo e que pertence ao folclore mexicano.
    Se preferir, as duas músicas podem ser ensinadas aos alunos.

  4. Ensinar aos alunos a música: Cumpleaños Feliz. A melodia é a mesma do Parabéns a Você.
    Explicar que existe também uma música que fala do dia do santo e que pertence ao folclore mexicano.
    Se preferir, as duas músicas podem ser ensinadas aos alunos.

MÚSICA 1:

Cumpleaños Feliz
Cumpleaños feliz
Te deseamos a ti
Cumpleaños José
Que los cumplas feliz.
Cumpleaños feliz
Te deseamos a ti
Cumpleaños José
Que los cumplas feliz.

MÚSICA 2:
Las mañanitas


Éstas son las mañanitas que cantaba el rey David y hoy como es día de tu santo te las cantamos a ti.
Despierta, mi bien, despierta, mira que ya amaneció. Ya los pajaritos cantan, la luna ya se metió.
Qué linda está la mañana, en que vengo a saludarte, venimos todos con gusto y placer a felicitarte.
El día en que tú naciste, nacieron todas las flores. En la pila del bautismo cantaron los ruiseñores.
Ya viene amaneciendo, ya la luz del día nos dio levántate de mañana, mira que ya amaneció.

Distribuir as folhas de atividades e orientar os alunos sobre a resolução das questões.
• 1ª questão: Trabalhar a compreensão auditiva. Escolha três palavras de acordo com as figuras. Repita e espere que eles descubram quais são.
• 2ª questão: Os alunos deverão circular as figuras de acordo com o assunto estudado em sala.
3ª questão: Relacionar o vocabulário aprendido e os numerais, e revisar as maneiras de apresentar cada um deles.
• 4ª questão: Relacionar o vocabulário com as figuras.
• 5ª questão: Trabalhar a produção escrita e fazer revisão do vocabulário da última questão.
• 6ª atividade: Se o professor julgar apropriado, pode-se realizar uma festa na sala para a comemoração de todos os aniversários e de todos os santos. Para isso, o professor deverá, com antecedência, repartir entre os alunos os itens que cada um deverá trazer para a festa. No dia escolhido, decore a sala e cante as músicas aprendidas em aul

O Homem chamado Namarasotha


Havia um homem que se chamava Namarasotha. Era pobre e andava sempre vestido com farrapos. Um dia foi à caça. Ao chegar ao mato, encontrou uma impala morta. Quando se preparava para assar a carne do animal apareceu um passarinho que lhe disse:
__ Namarasotha, não se deve comer essa carne. Continua até mais adiante que o que é bom estará lá.
O homem deixou a carne e continuou a caminhar. Um pouco mais adiante encontrou uma gazela morta. Tentava, novamente, assar a carne quando surgiu um outro passarinho que lhe disse:
__ Namarasotha, não se deve comer essa carne. Vai sempre andando que encontrarás coisa melhor do que isso.
Ele obedeceu e continuou a andar até que viu uma casa junto ao caminho. Parou e uma mulher que estava junto da casa chamou-o, mas ele teve medo de se aproximar pois estava muito esfarrapado.
__ Chega aqui!, insistiu a mulher.
Namarasotha aproximou-se então.
__ Entra, disse ela.
Ele não queria entrar porque era pobre. Mas a mulher insistiu e Namarasotha entrou, finalmente.
__ Vai te lavar e veste estas roupas, disse a mulher. E ele lavou-se e vestiu as calças novas. Em seguida, a mulher declarou:
__ A partir deste momento esta casa é tua. Tu és o meu marido e passas a ser tu a mandar.
E Namarasotha ficou, deixando de ser pobre.
Um certo dia havia uma festa a que tinham de ir. Antes de partirem para a festa, a mulher disse a Namarasotha:
__ Na festa a que vamos quando dançares não deverás virar-te para trás.
Namarasotha concordou e lá foram os dois. Na festa bebeu muita cerveja de farinha de mandioca e embriagou-se. Começou a dançar ao ritmo do batuque. A certa altura a música tornou-se tão animada que ele acabou por se virar.
E no momento em que se virou, ficou como estava antes de chegar à casa da mulher: pobre e esfarrapado.


NOTA: Todo o homem adulto deve casar-se com uma mulher de outra linhagem. Só assim é respeitado como homem e tido como «bem vestido». O adulto sem mulher é «esfarrapado e pobre». A verdadeira riqueza para um homem é a esposa, os filhos e o lar.
Os animais que Namarasotha encontrou mortos simbolizam mulheres casadas e se comesse dessa carne estaria a cometer adultério. Os passarinhos representam os mais velhos, que o aconselham a casar com uma mulher livre. Nas sociedades matrilineares do Norte de Moçambique (donde provém este conto), são os homens que se integram nos espaços familiares das esposas. Nestas sociedades, o chefe de cada um destes espaços é o tio materno da esposa. O homem casado tem de sujeitar-se às normas e regras que este traça. Se se revolta e impõe as suas, perde o seu estatuto de marido e é expulso, ficando cada cônjuge com o que levou para o lar.
Cumprindo sempre o que os passarinhos lhe iam dizendo durante a sua viagem em busca de «riqueza», Namarasotha acabou por encontrá-la: casou com uma mulher livre e obteve um lar. Mas por não ter seguido o conselho da mulher, perdeu o estatuto dignificante de homem adulto e casado.Eduardo Medeiros (org.). Contos Populares Moçambicanos, 1997

Tecendo a manhã , de João Cabral de Melo Neto


"Um galo sozinho não tece uma manhã,
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão."
**************************************************
É isso ai galera! Ler poesia de vez em quando é bom e faz bem a saúde mental!!!
bjim! DANI*-*

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A Meninaque não Falava

Mais um conto popular ...

Certo dia, um rapaz viu uma rapariga muito bonita e apaixonou-se por ela. Como se queria casar com ela, no outro dia, foi ter com os pais da rapariga para tratar do assunto.
__ Essa nossa filha não fala. Caso consigas fazê-la falar, podes casar com ela, responderam os pais da rapariga.
O rapaz aproximou-se da menina e começou a fazer-lhe várias perguntas, a contar coisas engraçadas, bem como a insultá-la, mas a miúda não chegou a rir e não pronunciou uma só palavra. O rapaz desistiu e foi-se embora.
Após este rapaz, seguiram-se outros pretendentes, alguns com muita fortuna mas, ninguém conseguiu fazê-la falar.
O último pretendente era um rapaz sujo, pobre e insignificante. Apareceu junto dos pais da rapariga dizendo que queria casar com ela, ao que os pais responderam:
__ Se já várias pessoas apresentáveis e com muito dinheiro não conseguiram fazê-la falar, tu é que vais conseguir? Nem penses nisso!
O rapaz insistiu e pediu que o deixassem tentar a sorte. Por fim, os pais acederam.
O rapaz pediu à rapariga para irem à sua machamba, para esta o ajudar a sachar. A machamba estava carregada de muito milho e amendoim e o rapaz começou a sachá-los.
Depois de muito trabalho, a menina ao ver que o rapaz estava a acabar com os seus produtos, perguntou-lhe:__ O que estás a fazer?
O rapaz começou a rir e, por fim, disse para regressarem a casa para junto dos pais dela e acabarem de uma vez com a questão.
Quando aí chegaram, o rapaz contou o que se tinha passado na machamba. A questão foi discutida pelos anciãos da aldeia e organizou-se um grande casamento.

A Lua Feiticeira e a Filha que não sabia pilar



A LUA TINHA UMA FILHA BRANCA e em idade de casar. Um dia apareceu-lhe em casa um monhé pedindo a filha em casamento. A lua perguntou-lhe:— Como pode ser isso, se tu és monhé? Os monhés não comem ratos nem carne de porco e também não apreciam cerveja... Além disso, ela não sabe pilar...
O monhé respondeu:
__ Não vejo impedimento porque, embora eu seja monhé, a menina pode continuar a comer ratos e carne de porco e a beber cerveja... Quanto a não saber pilar, isso também não tem importância pois as minhas irmãs podem fazê-lo.
A lua, então, respondeu:
__ Se é como dizes, podes levar a minha filha que, quanto ao mais, é boa rapariga.
O monhé levou consigo a menina. Ao chegar a casa foi ter com a sua mãe e fez-lhe saber que a menina com quem tinha casado comia ratos, carne de porco e bebia cerveja, mas que era necessário deixá-la à-vontade naqueles hábitos. Acrescentou também que ela não sabia pilar mas que as suas irmãs teriam a paciência de suprir essa falta.
Dias depois, o monhé saiu para o mato à caça. Na sua ausência, as irmãs chamaram a rapariga (sua cunhada) para ir pilar com elas para as pedras do rio e esta desatou a chorar.
As irmãs censuraram-na:
__ Então tu pões-te a chorar por te convidarmos a pilar?... Isso não está bem! Tens de aprender porque é trabalho próprio das mulheres.
E, sem mais conversas, pegaram-lhe na mão e conduziram-na ao lugar onde costumavam pilar.
Quando chegaram ao rio puseram-lhe o pilão na frente, entregaram-lhe um maço e ordenaram que pilasse.
A rapariga começou a pilar mas com uma mágoa tão grande que as lágrimas não paravam de lhe escorrer pela cara. Enquanto pilava ia-se lamentando:
__ Quando estava em casa da minha mãe não costumava pilar... Ao dizer estas palavras, a rapariga, sempre a pilar e juntamente com o pilão, começou a sumir-se pelo chão abaixo, por entre as pedras que, misteriosamente, se afastavam. E foi mergulhando, mergulhando... até desaparecer.
Ao verem aquele estranho fenómeno, as irmãs do monhé abandonaram os pilões e foram a correr contar à mãe o que acontecera. Esta ficou assustada com a estranha novidade e tinha o coração apertado de receio quando chegou o monhé, seu filho.
Este, ao ouvir o relato do que acontecera à sua mulher, ralhou com as irmãs, censurando-as por não terem cumprido as suas ordens. Apressou-se a ir ter com a lua, sua sogra, para lhe dar conta do desaparecimento da filha.
A lua, muito irritada, disse:
__ A minha filha desapareceu porque não cumpriste o que prometeste. Faz como quiseres, mas a minha filha tem de aparecer!
__ Mas como posso ir ao encontro dela se desapareceu pelo chão abaixo?
A lua mudou, então, de aspecto e, mostrando-se conciliadora, disse:
__ Bom, vou mandar chamar alguns animais para se fazer um remédio que obrigue a minha filha a voltar... Vai para o lugar onde desapareceu a minha filha e espera lá por mim.
O monhé foi-se embora e a lua chamou um criado ordenando:
__ Chama o javali, a pacala, a gazela, o búfalo e o cágado e diz-lhes que compareçam, sem demora, nas pedras do rio onde desapareceu a minha filha.
O criado correu a cumprir as ordens e os animais convidados apressaram-se para chegar ao lugar indicado. A lua também para lá se dirigiu com um cesto de alpista. Quando chegou ao rio, derramou um punhado de alpista numa pedra e ordenou ao porco que moesse.
O porco, enquanto moía, cantou:
__ Eu sou o javali e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!
Nesse momento ouviu-se a voz cava da menina que, debaixo do chão, respondia:
__ Não te conheço!
O javali, despeitado, largou a pedra das mãos e afastou-se cabisbaixo. Aproximou-se em seguida a pacala e, enquanto moía, cantou:
__ Eu sou a pacala e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!
Ouviu-se novamente a voz da menina que dizia:
__ Não te conheço!
A gazela e o búfalo ajoelharam também junto do moinho, fazendo a sua invocação, mas a menina deu a ambos a mesma resposta:
__ Não te conheço!
Por último, tomou a pedra o cágado e, enquanto moía, cantou:
__ Eu sou o cágado e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!
A menina cantou, então, em voz terna e melodiosa:
__ Sim, cágado, à tua voz eu vou aparecer!...
E, pouco a pouco, a menina começou a surgir por entre as pedras do rio, juntamente com o pilão, mas sem pilar. Quando emergiu completamente parou e ficou silenciosa.
Os animais juntaram-se todos, curiosos, à volta da menina.
Então, a lua disse:
__ Agora a minha filha já não pode continuar a ser mulher do monhé pois ele não soube cumprir o que me prometeu. Ela será, daqui para o futuro, mulher do cágado, pois só à sua voz é que ela tornou a aparecer.
Então o cágado levantou a voz dizendo:
__ Estou muito feliz com a menina que acaba de me ser dada em casamento e, como prova da minha satisfação, vou oferecer-lhe um vestido luxuoso que ela vestirá uma só vez, pois durará até ao fim da sua vida. E, dizendo isto, entregou à menina uma carapaça lindamente trabalhada, igual à sua.
Da ligação do cágado com a filha da lua é que descendem todos os cágados do mundo...


Eduardo Medeiros (org.). Contos populares moçambicanos, 1997http://www.terravista.pt/Bilene/4619/Conto2.html

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Por que estudar espanhol?

Imaginem: O nosso país é um dos maiores na America do Sul, somos o unico que não fala espanhol, temos que rever esse conceito e estudar essa lingua maravilhosa....pensem nisso meus queridos!
BJUS -DANI*-*
Por que estudar espanhol??

"Cada vez mais empresas valorizam que os seus empregados tenham conhecimentos de espanhol, um idioma que dá acesso a um dos mercados de maior crescimento no mundo."
Se você fala espanhol, poderá se comunicar com quase 500 milhões de pessoas em todo o mundo. Pense em quantas possibilidades mais de trabalho vão oferecer a você. Além disso, se deseja fazer uma viagem à Espanha ou à América Latina, o conhecimento básico de espanhol será muito útil.
O espanhol é o terceiro idioma mais falado no mundo, depois do chinês mandarim e do inglês, e é o segundo em número de falantes nativos.
No final do século XIX, 60 milhões de pessoas falavam espanhol. Hoje em dia, são quase 500 milhões em todo o mundo.
Os consumidores latinos representam o segmento de mercado de maior crescimento na América do Norte. Sua população nos EUA cresceu 60% somente numa década, e se espera que o seu poder aquisitivo supere os 926 milhões de dólares em 2007.
O espanhol é o segundo idioma mais utilizado na comunicação internacional do mundo e é também uma das línguas oficiais das Nações Unidas e das suas organizações.

domingo, 26 de julho de 2009

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom

Vivemos no século do Consumismo (como todos vocês já devem saber...) mas, como essa ação 'pega' ,é como virus, ir ao shoping fazer compras, principalemente o que nao precisa(detalhe)....enchemos de tranqueiras nossos armarios,...enfim...pra que tudo isso? Não vo ficar no blá blá...vamos refletir o que realmente precisamos para vivermos felizes....

BJUS ...DANI*-*
TRECHO DO LIVRO

Tudo bem. Não entre em pânico. É só uma conta do VISA. Só um pedaço de papel; alguns números. Quero dizer, que poder têm uns poucos números para nos amedrontar?Pela janela do escritório, olho para um ônibus descendo a Oxford Street. Quero abrir o envelope branco sobre minha escrivaninha desarrumada.
“É só um pedaço de paPel”, repito para mim mesma pela milésima vez. E não sou burra, sou? Sei exatamente qual é o valor desta conta do VISA.Mais ou menos.Vai ser cerca de... 200 libras. Talvez trezentas. Sim, talvez trezentas. Trezentas e cinqüenta no máximo.Indiferente, fecho os olhos e começo a calcular. Teve aquele tailleur na Jigsaw. E aquele jantar com Suze no Quaglino’s. E aquele lindo tapete vermelho e amarelo.
O tapete foi 200 libras, imagine. Mas definitivamente valeu cada centavo — todos o admiraram. Pelo menos a Suze.E o tailleur da Jigsaw estava em liquidação — por 30% a menos. Portanto, na verdade, foi uma economia de dinheiro.Abro meus olhos e estico a mão para a conta. Quando meus dedos alcançam o papel, lembro-me das novas lentes de contato. Noventa e cinco libras. Um bocado. Mas, afinal, tive que comprar, não tive? O que devo fazer, andar por aí sem enxergar nada?
E precisei comprar umas loções novas, uma caixinha bonitinha e um delineador hipoalergênico. Isto eleva para... quatrocentos?De sua mesa de trabalho na sala ao lado, Clare Edwards olha para mim.
Está separando todas as suas cartas em pilhas como faz todas as manhãs. Embrulha cada uma num elástico e as classifica com dizeres do tipo "Responder imediatamente" e "Responder sem urgência". Odeio Clare Edwards.— Tudo bem, Becky? — diz ela.— Tudo bem — digo com um ar leve. — Só estou lendo uma carta.Com um ar feliz, enfio a mão no envelope, mas meus dedos não tiram a conta. Ficam grudados nela enquanto minha mente fica tomada — como acontece todo mês — por um sonho secreto.Quer saber do meu sonho secreto?
Ele se baseia numa história que li uma vez no jornal a respeito de uma confusão ocorrida num banco. Gostei tanto que recortei e fixei na porta do meu armário. Duas contas de cartão de crédito foram enviadas para pessoas erradas e — imagine só — as duas pagaram a conta errada sem perceber.
Elas pagaram as contas uma da outra sem nem mesmo examiná-las.Desde que li aquela história, tenho um sonho secreto: que o mesmo acontecerá comigo. Alguma velhinha caduca em Cornwall vai receber minha conta colossal e pagar sem nem mesmo olhar para ela. E eu receberei sua conta de três latas de comida de gato, a 59 centavos cada uma.
Que, naturalmente, pagarei sem questionar. Justiça é justiça, afinal.Um sorriso toma conta do meu rosto quando olho pela janela. Estou convencida de que este mês isto vai acontecer — meu sonho secreto está para se tornar realidade. Mas quando, finalmente, tiro a conta do envelope — irritada com o olhar curioso de Clare — meu sorriso esmaece, depois desaparece. Uma quentura bloqueia minha garganta.
Acho que pode ser pânico.
A folha fica preta com a quantidade de letras. Uma série de nomes familiares passam pelos meus olhos como um shopping. Quero entender mas eles se movem muito rapidamente. Thorntons, consigo enxergar por um instante. Thorntons Chocolates? Que diabos eu estava fazendo na Thorntons Chocolates? Eu deveria estar de dieta. Esta conta não pode estar certa. Isto não pode ser meu. Não posso ter gasto todo esse dinheiro.Não se desespere, grito por dentro. O segredo é não entrar em pânico. É só ler cada nome devagar, um por um. Inspiro profundamente e me forço para ler com calma, começando do alto da lista.
WH Smith (tudo bem. Todo mundo precisa de artigos de papelaria)Boots (idem)Specsavers (essencial)Oddbins (garrafa de vinho — essencial)Our Price (Our Price? Ah, sim. O novo CD dos Charlatans. Bem, eu precisava tê-lo, não é?)Bella Pasta (jantar com Caitlin)Oddbins (garrafa de vinho — essencial)Esso (gasolina não conta)Quaglino’s (caro — mas foi imperdível)Pret à Manger (naquele dia eu estava sem dinheiro vivo)Oddbins (garrafa de vinho — essencial)Rugs to Riches (o quê? Ah sim, o tapete. Tapete danadinho)La Senza (roupa de baixo sexy para sair com James)Agent Provocateur (uma roupa de baixo mais sexy ainda para sair com James. Ah. Eu precisava disso)Body Shop (aquele negócio de escovar a pele que eu preciso usar)Next (saia branca bem sem graça — mas estava em liquidação)Millets...Paro ali. Millets? Eu nunca entro na Millets. Que diabos estaria eu fazendo na Millets? Intrigada fixo o olhar no extrato, franzo a sobrancelha e procuro pensar — e então, de repente, a verdade aparece. É óbvio. Alguém mais está usando meu cartão.Ah, meu Deus.
Eu, Rebecca Bloom, fui vítima de um crime.Agora tudo faz sentido. Algum criminoso roubou meu cartão de crédito e forjou minha assinatura. Quem sabe onde mais eles o usaram? Não é para menos que meu extrato está tão preto de números! Alguém resolveu farrear por Londres à custa do meu cartão — e achou que conseguiria escapar.Mas como conseguiram? Procuro minha carteira de dinheiro na bolsa, abro-a — e ali está meu cartão VISA me fitando. Pego e olho para ele. Alguém certamente o roubou de minha carteira, usou — e depois devolveu. Deve ser alguém que conheço. Ah, meu Deus. Quem?
Examino pelo escritório com um olhar desconfiado. Quem quer que tenha sido não prima pela inteligência. Usar meu cartão na Millets! É quase uma piada. Como se algum dia eu fosse comprar ali.— Nunca nem entrei na Millets! — digo alto.— Entrou sim — diz Clare.— O quê? — viro para ela, nada contente por ter sido interrompida. — Não, não entrei.— Você comprou o presente de despedida de Michael na Millets, não foi?Olho para ela e sinto meu sorriso desaparecer. Ah, estraga-prazeres. Claro. O casaco azul para Michael. O casaco de neve azul brega da Millets.Três semanas atrás quando Michael, agente de nossa editora, foi embora, voluntariei-me para comprar-lhe o presente. Levei o envelope marrom cheio de moedas e notas para a loja e escolhi um casaco de neve (acredite-me, ele é esse tipo de homem). E, no último minuto, agora me lembro, decidi pagar com o cartão e guardar o trocado para meu uso.Recordo-me muito bem de ter escolhido as quatro notas de 5 libras e tê-las cuidadosamente guardado na minha carteira, separando as moedas grandes e colocando-as no compartimento de moedas, despejando o resto do trocado no fundo da bolsa. "Ah, que bom", lembro-me de ter pensado. "Não vou precisar ir ao caixa eletrônico." Pensei que aquelas sessenta libras durariam semanas.Então o que aconteceu? Não posso simplesmente ter gasto sessenta libras sem perceber, posso?— Por que está perguntando afinal? — diz Clare inclinando-se para mim. Seus olhos de raios X brilhando atrás dos óculos. Ela sabe que estou olhando para minha conta do VISA.— Nenhuma razão — digo eu e, de uma forma brusca, virando para a segunda folha do extrato.Mas algo me interrompe. Em vez de fazer o de sempre — fixar os olhos no valor do Pagamento Mínimo e ignorar completamente o total — me vejo fixando o número no pé da página.Novecentas e quarenta e nove libras, sessenta e três centavos. Em branco-e-preto bem nítido.Em silêncio, contemplo durante trinta segundos, logo depois empurro a conta de volta para dentro do envelope. Naquele momento sinto como se aquele pedaço de papel não tivesse nada a ver comigo. Talvez se, por algum descuido, o deixasse cair no chão atrás do meu computador, ele desaparecesse. O pessoal da limpeza o varrerá e eu poderei dizer que nunca o recebi. Não podem me cobrar por uma conta que nunca recebi, podem?Já estou redigindo uma carta mentalmente. "Prezado Gerente do cartão VISA. Sua carta confundiu-me. A que conta está se referindo precisamente? Nunca recebi nenhuma conta de sua parte. Não gostei do tom de sua carta e devo avisá-lo de que estou escrevendo para Anne Robinson da Watchdog."Ou sempre existe a opção de me mudar para o exterior.— Becky? — Levanto a cabeça abruptamente e vejo Clare olhando para mim.— Você já terminou o texto sobre o Lloyds?— Quase — minto. Como ela está me observando, sinto-me forçada a trazê-lo para a tela do meu computador só para mostrar força de vontade. Mas a chata ainda está me observando."Quem economiza pode beneficiar-se do acesso instantâneo" — digito no computador, copiando diretamente de um release à minha frente. — "A conta também está oferecendo taxas de juros diferenciadas para quem investe mais de 5.000 libras."Digito um ponto final, tomo um gole de café e viro para a segunda página do release.É isto que faço, por falar nisso. Sou jornalista de uma revista financeira. Sou paga para dizer às outras pessoas como administrar seu dinheiro.Não é a carreira que eu sempre quis, claro. Ninguém que escreve sobre finanças pessoais jamais pensou em fazê-lo. Todos dizem que "caíram" nas finanças pessoais. Estão mentindo. O que eles querem dizer é que não conseguiram um emprego para escrever sobre nada que fosse mais interessante. Querem dizer que se candidataram para empregos em The Times, no Express, na Marie-Claire, na Vogue, na GQ e na Loaded, mas só receberam um fora.Começaram então a candidatar-se para a Metalwork Monthly (uma publicação mensal do setor de metalurgia), a Cheesemakers Gazette (revista dos fabricantes de queijo) e a What Investment Plan? (publicação sobre investimentos), foram admitidos como assistentes editoriais insignificantes ganhando muito pouco, e ficaram agradecidos. E continuaram escrevendo sobre metalurgia, queijo ou poupança desde então — porque é tudo o que sabem. Eu comecei na revista com o título cativante de Personal Investment Periodical (publicação sobre investimentos pessoais).
Aprendi como copiar um release, acenar com a cabeça em entrevistas coletivas e fazer perguntas de forma a parecer que sabia do que estava falando. Depois de um ano e meio — acredite se quiser — fui convidada para trabalhar na Successful Saving (uma publicação sobre investimentos bem-sucedidos).Obviamente ainda não sei nada sobre finanças. As pessoas no ponto de ônibus sabem mais sobre esse assunto do que eu. As crianças nas escolas sabem mais do que eu. Há três anos desenvolvo essa atividade e ainda estou esperando que alguém me contrate para outro lugar.Naquela tarde Philip, o editor, chama meu nome e eu pulo de medo.— Rebecca? — diz ele. — Uma palavrinha. — E me chama à sua mesa. Sua voz parece mais baixa, quase num tom conspirador, e ele sorri para mim como se estivesse pronto para dar-me uma boa notícia.Ah, meu Deus, penso. Promoção. Deve ser. Ele sabe que não é justo eu ganhar menos que Clare, então vai promover-me para o nível dela. Ou talvez acima. E está me dizendo discretamente para que Clare não fique enciumada.Um sorriso amplo enfeita meu rosto, levanto e ando cerca de três metros ou coisa parecida até sua mesa, procurando ficar calma mas já planejando o que vou comprar com meu aumento salarial. Vou comprar aquele casaco trançado na Whistles. E umas botas pretas de salto da Pied à Terre. Talvez saia de férias. E pagarei aquela abominável conta do VISA de uma vez por todas. Sinto-me contente e aliviada. Eu sabia que tudo daria certo...— Rebecca? — Ele joga um cartão para mim. — Não vou poder ir a esta entrevista coletiva — diz ele. — Mas talvez seja bem interessante. Você pode ir? É na Brandon Communications.Percebo minha expressão alegre escorrer do meu rosto como geléia. Ele não está me promovendo. Não estou recebendo um aumento de salário. Sinto-me traída. Por que sorriu para mim daquele jeito? Devia saber que estava aumentando minhas esperanças. Seu sacana.— Alguma coisa errada? — pergunta Philip.— Não — murmuro. Mas não consigo sorrir.
Na minha frente vejo meu novo casaco trançado e minhas botas de salto alto sumirem como num passe de mágica. Nenhuma promoção. Só uma entrevista coletiva sobre... Volto os olhos para o cartão de relance. Sobre uma nova cota de fundo. Como alguém consegue chamar aquilo de interessante?— Poderá escrever sobre isso para a revista — diz Philip.— Está bem — encolho os ombros num sinal de aceitação e me afasto.

CONSTRUÇÃO DE CHICO BUARQUE

Construção” é uma obra-prima da música brasileira, considerada uma das mais belas e importantes canções da Língua Portuguesa. Note que cada final de verso acaba com uma palavra proparoxítona, que é, em termos de tonicidade, a menos comum em nosso idioma.
“Construção” – Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Depende de Nós



Sabe, nessa vida sabemos que as alegrias sao menores que as tristezas para que assim possa ser lembrada nos momentos mais dificies e ter a fé em Deus que tudo dará certo....

Depende de nós , pois somos nós que escolhemos o nosso caminho, e para tal temos que ter esperança, fé, sabedoria..e amor claro!

Essa letra é linda!!

Espero que gostem .DANI *-*



Quem já foi ou ainda é criança

Que acredita ou tem esperança

Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de Nós

Que o circo esteja armado

Que o palhaço esteja engraçado

Que o riso esteja no ar

Sem que a gente precise sonhar

Que os ventos cantem nos galhos

Que as folhas bebam orvalhos

Que o sol descortine mais as manhãs

Depende de Nós

Se este mundo ainda tem jeito

Apesar do que o homem tem feito

Se a vida sobreviverá

Autor: Ivan Lins
Boa Semana pra Você!

SIMPLICIDADE


sexta-feira, 24 de julho de 2009

TWITTER- NOVA MANIA MUNDIAL


A NOVA MANIA MUNDIAL É O USO DO TWITTER, É SUPER FÁCIL DE FAZER, MAS CONFESSO QUE ESTOU APANHANDO PARA APRENDER A USAR, É EM INGLÊS...MAS VALE A PENA...HAUHA...
COMO PODEM OBSERVAR ESTOU CONFUSA NISSO; COMO SOU BRASILEIRA NAO DESISTO NUNCA!
AH ! VI ESSE LINK QUE AJUDA MUITO..
http://www.andafter.org/publicacoes/twitter-o-que-e-como-usar-e-porque-usar_370.html

quinta-feira, 23 de julho de 2009

RESPEITO...PARA PENSAR

RECEBI ESSA GRAVURA DE UMA AMIGA E ACHEI MUITO INTERESSANTE, QUERO DIVIDIR COM VOCÊS...
REFLITAM !! É A PURA VERDADE...
BJUS...DANI *-*

Essa pergunta foi a vencedora num congresso sobre vida sustentável.

"Todos pensam em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

(Mas, não se respeita o planeta sem respeitar os que nele vivem!!!!!!)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Transformação

O mundo anda tão mal.
As pessoas se fecham mais a cada dia.
Se fecham pros outros,
pra elas mesmas.
Fecham-se pra Deus,
pro milagre.
Vivem mendigando paz.
A paz que não vive fora,
mas dentro de cada um.
Não existem fórmulas ou
receitas de paz.
Não são poucos os que encontram paz,
perdoando seus inimigos,
amando seus inimigos.
Há paz no sorriso de um pai voltando pra casa,
embalando o filho.
É tão difícil perdoar.
Voltar pra casa.
Por isso mesmo,
é tão difícil ter paz.
Acúmulos, pervertidos vícios.
Egoísmo,
desigualdade social.
Tudo isso nos afasta do silêncio,
silêncio da consciência tranquila,
do voltar pra casa do Pai em oração,
em paz.
Há crianças morrendo de fome.
Guerras,
mutilações.
O grande pisando na cabeça do pequeno.
O mundo anda tão mal,
porque o homem anda mal.
O homem abrandando o coração,
o mundo muda.
O mundo melhora.
Só o homem pode melhorar o mundo.
Um homem bom e justo.
Mas é tão difícil ser bom,
ser justo.
É tão difícil repartir.
Por isso,
o mundo anda tão mal.

Jackson Antunes
Bom, para melhorar este mundo depende das ações individuais, pensar em que podemos melhorar em nós mesmos e assim refletindo ao nosso redor. É isso ai pessoal..afinal como diria aquela famosa frase da música DEPENDE DE NÓS...
bjim, Dani. *-*

domingo, 19 de julho de 2009

CORAÇÃO DE TINTA


POSTER DO FILME


LIVRO

Quando foi publicado em 2003, Coração de Tinta tornou-se sensação imediata por conta do talento de Cornelia Funke ao narrar as aventuras da jovem Meggie Flochart e seu intrépido pai, Mortimer, que literalmente combatem as forças do mal num mundo ficcional, mas bastante parecido com o nosso.
Esta surpreendente obra infanto-juvenil parece emergir de um sonho de menina, neste caso da protagonista, Meggie, mas na verdade é uma profunda alegoria sobre a tessitura da escrita, sobre o mistério e a magia das palavras, sobre a gestação e o parto da narrativa.
A autora de Coração de Tinta (Inkheart), a alemã Cornelia Funke, escreve de uma maneira diferente ,pois a trama se desenvolve a partir das páginas de um livro, justamente a enigmática obra que dá título a esta narrativa – Coração de Tinta -, mas ela navega o tempo todo por vários clássicos da literatura, principalmente daquela que povoou a infância e a juventude de muitos leitores. Cada capítulo é precedido por uma epígrafe, extraída de publicações como O Gigante Egoísta, de Oscar Wilde; A Ilha do Tesouro, de Robert L. Stevenson; O Senhor dos Anéis, de J. R.R. Tolkien; O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, de C. S. Lewis; Peter Pan, de James M. Barrie, entre outras.
Podemos dizer que Coração de Tinta é uma obra incomum que acidentalmente vai parar nas mãos de Mo, o pai de Meggie, um talentoso restaurador de livros. Ele e sua esposa Teresa cultivam um amor sem igual pela literatura, o qual procuram desde cedo transmitir para a filha, então com três anos. Mortimer, nome de batismo do progenitor de Meggie, cultivava o hábito de ler em voz alta para a mulher. Mas ele desconhecia ter o dom de dar vida às histórias e aos personagens, até decidir mergulhar nas páginas deste livro misterioso, repleto de aventuras, terríveis vilões, fadas e duendes.
Ao enunciar as palavras contidas nesta narrativa, elas ganham existência concreta e, subitamente, materializam-se diante da família os sombrios Capricórnio e Basta, além do enigmático saltimbanco Dedo Empoeirado. Confusos e perplexos, os bandidos investem contra Mo, pois querem retornar ao livro; sem sucesso, fogem da casa, deixando o aturdido engolidor de fogo, acompanhado de sua marta provida de chifres, para trás. É então que o narrador de estórias percebe que sua esposa e os dois gatos de estimação desapareceram, ou seja, mergulharam no interior da trama de Coração de Tinta.
Mo tenta por muito tempo resgatar sua companheira, lendo e relendo o livro, sempre distante de Meggie, para que ela não corresse nenhum risco. Tudo em vão. O tempo passa e a menina agora já completou doze anos. Em uma noite chuvosa, porém, o passado retorna, na figura de Dedo Empoeirado, que regressa das brumas do tempo em busca do livro que sempre fora seu lar, enviado por Capricórnio, que deseja ardentemente resgatar esta peça literária, com certeza para fins escusos. Mo, porém, também precisa desesperadamente manter consigo esta obra, pois não perdeu a esperança de rever sua esposa. Assim, ele opta por fugir com a filha, justamente para a casa de Elinor, tia de Teresa, que mora em uma área próxima dos lagos italianos, e mantém em sua residência uma biblioteca de extremo valor.
Neste momento tem início uma jornada arrepiante, não só pelas narrativas que só têm espaço no interior dos livros, mas pela própria história da criação literária.
A autora tece de tal forma a trajetória dos personagens, que às vezes fica difícil estabelecer uma fronteira entre o que é real e o que pertence ao universo da ficção. O destino dos habitantes dos livros é debatido como se eles fossem criaturas reais.Enquanto o Homem e sua existência estão nas mãos de um Criador oculto, os fios que tecem a vida e a fortuna de cada personagem são manipulados pelo escritor e, nesta obra, também parcialmente pelo narrador, Mo, a quem cabe levar ou não Dedo Empoeirado, que em sua fé no poder do contador de histórias o chama de Língua Encantada, de volta para o seu mundo, mesmo sabendo qual será o desfecho de sua participação na trama. O engolidor de fogo desconhece seu destino, como o próprio ser humano, que ignora o que o aguarda no final de sua jornada. Em dado momento da narrativa, a autora, através de Fenoglio, descreve deliciosamente o ato narrativo. Nesta passagem, ela expõe sua visão sobre a criação literária, revelando que o autor nunca desvenda diante do leitor toda a riqueza implícita da história. Há segredos que ele só divide com seus personagens, portanto permanecem nas entrelinhas, não são impressos nas páginas dos livros. Basta que o escritor os conheça.


Cornelia Funke, nascida em Dorsten, cidade da Alemanha, em 1958, é escritora e ilustradora de obras infanto-JUVENIS. Ela já foi premiada diversas vezes por suas publicações. Entre outros livros, ela lançou em 2004 o famoso O Senhor dos Ladrões, pela Companhia das Letras, conquistando com ele seis dos mais significativos prêmios literários europeus e norte-americanos. Coração de Tinta, assim como seu antecessor, foi recentemente adaptado para as telas do cinema, mas a produção é muito fraca e não se encontra no formato cinematográfico a riqueza que esta publicação encerra. Nesta obra, Cornelia consagra o ofício de tecer histórias, revelando sua grandeza, seu poder mágico, o dom de colher palavras no jardim literário e de compor poeticamente as narrativas que embalarão a imaginação dos leitore, sempre reservando surpresas nas entrelinhas para os que se aventuram a ir além.

Bibliografia
Coração de Tinta – Cornelia Funke – Cia. Das Letras – São Paulo – 455 pp.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

POEMINHA ...CONTOS DE FADAS


Os contos de fadas são assim.
Uma manhã, a gente acorda
E diz: 'era só um
conto de fadas...'
E a gente sorri de si mesma.
Mas, no fundo, não estamos
sorrindo.
Sabemos muito bem que os contos de fadas
são a única verdade da
vida.
Saint-Exupéry

LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL

Resumo do artigo : Liderança Transformacional – Seus Efeitos sobre Trabalhadores; Mediados pelo Ambiente Organizacional , de
Josenilto Carlos de Mendonça . 2007

No cenário atual de mudanças constantes, é fundamental que as empresas possuam líderes capazes de conduzir e manter mudanças organizacionais de maneira eficaz, e o estilo de liderança exercido é um fator extremamente relevante nesse processo.
Tratando desse assunto relevante o resumo que segue desse artigo trata-se da abordagem do texto O Conceito De Liderança Organizacional utilizado obtido por consenso na reunião do GLOBE (GLOBAL LEADERSHIP AND ORGAIZATIONAL EBHAVIOR EFFECTIVENESS) que é a capacidade de um indivíduo influenciar, motivar e capacitar outros contribuírem para afetividade e sucesso da organização da qual são membros, segundo Earley & Erez , 1997:548.
Foram tratados nesse artigo vários tipos de liderança sendo as : abordagens dos traços ; abordagens comportamentais ; abordagem contingencial e abordagens da liderança carismática e transformacional; enfatizado o seu estudo em Liderança Transformacional , uma das teorias que compõem a abordagem carismática.
Segundo o estudo de Josenilto Carlos de Mendonça é mostrar a diferença entre os desempenhos desses líderes e seus seguidores em diferentes situações de trabalho , explicando as diferenças de desempenho da liderança em diversas situações onde o líder transformacional atua e como seu desempenho é influenciado pelos variáveis situações. Para tal ele investigou se o líder atua num sistema mecânico ou sistema orgânico como proposto por Burns e Stalker (1994)). Esses dois sistemas por ele analisado dizem que basicamente as diferenças que o abordam podem ser vistas como a realização de tarefas rotinizadas e criativas; tendo como objetivo verificar se a se a Liderança Transformacional é afetiva em dois ambientes.
O levantamento de dados para a descrição e avaliação do processo foi realizado com métodos de questionário de autoavaliação de estilos de liderança e distribuídos (eletronicamente ou via postal) a todos os participantes que devolverão do mesmo modo,ressaltando que ao todo foram 1.600 sujeitos envolvidos ao estudo de pesquisa.
Segundo Josenilto Carlos de Mendonça foram as seguintes medidas :
Comportamentos de liderança transformacional; Comportamento de liderança transacional; Satisfação do subordinado com o líder; Motivação do subordinado para o trabalho; Efetividade do líder;Tipo de tarefa realizada .
O resultado diante de todas essas questões espera-se a hipótese de como estão atuando diante das situações mecânicas ou situações orgânicas. Diante desse estudo houve o objetivo de contribuir para o estudo da liderança em contexto do nosso país, e assim esperam-se indicações tanto para seleção ou treinamento de gerentes que estejam nas situações mecânicas ou orgânicas, para fazer o que precisa ser feito: novas estratégias, plano de implementação e o fundamental papel dos líderes modernos, ou seja maior probabilidade em eficácia gerencial.
Para tal digo , transformar a estratégia empresarial em ação tornando-se assim uma estratégia bem sucedida, é sem dúvida um dos maiores desafios dos tempos atuais.

FONTE: http://www.psi-ambiental.net