domingo, 24 de maio de 2009

FLIP-2009


  1. AUTORES BRASILEIROS
    Abaixo os nomes dos autores brasileiros (por nacionalidade ou domicílio) que devem fazer parte da VII edição da FLIP em 2009 conforme informações divulgadas à imprensa até o momento pelos organizadores do evento.
    Angélica Freitas, poeta e jornalista.
  2. Arnaldo Bloch, jornalista e escritor.
  3. Bernardo Carvalho, escritor e jornalista.
  4. Chico Buarque, músico, dramaturgo e escritor.
  5. Cristovão Tezza, escritor do elogiado romance O filho eterno.
  6. Davi Arrigucci Jr, escritor, professor e crítico literárioDomingos de Oliveira, cineasta.
  7. Edson Nery da Fonseca, escritor, espcecialista em Gilberto Freyre, amigo de Bandeira com quem trocou correspondênciaEucanaã Ferraz, poeta e professor de literatura brasileira da UFRJ.
  8. Fábio Moon, quadrinista.Gabriel Bá, quadrinista.
  9. Heitor Ferraz, poeta, jornalista, mestre em literatura e professor.
  10. Lilia Moritz Schwarcz, escritora, professora titular no Depto de Antropologia da USP.
  11. Mario Sergio Conti, jornalista, foi editor da revista Veja, Jornal do Brasil, é diretor de redação da revista Piauí.
  12. Milton Hatoum, escritor, tradutor e professor.
  13. Rafael Coutinho, quadrinista.Rafael Grampá, quadrinista.
  14. Rodrigo Lacerda, escritor.
  15. Sérgio Rodrigues, jornalista e escritor.Tatiana Salem Levy, escritora, tradutora e doutora em Estudos de Literatura.Zuenir Ventura, escritor e jornalista

domingo, 10 de maio de 2009

CLAREIRAS


CLAREIRAS


Se um autor faz você voltar atrás na leitura, seja de um período ou de uma simples frase, não o julgue profundo demais, não fique complexado: o inferior é ele.
A atual crise de expressão, que tanto vem alarmando a velha-guarda que morre mas não se entrega, não deve ser propriamente de expressão, mas de pensamento. Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que procura dizer?
Em meio à intrincada selva selvaggia de nossa literatura encontram-se às vezes, no entanto, repousantes clareiras. E clareira pertence à mesma família etimológica de clareza... Que o leitor me desculpe umas considerações tão óbvias. É que eu desejava agradecer, o quanto antes, o alerta repouso que me proporcionaram três livros que li na última semana: Rio 1900 de Brito Broca, Fronteira, de Moysés Vellinho e Alguns Estudos, de Carlos Dante de Moraes.
Porque, ao ler alguém que consegue expressar-se com toda a limpidez, nem sentimos que estamos lendo um livro: é como se o estivéssemos pensando.
E, como também estive a folhear o velho Pascall, na edição Globo, encontrei providencialmente em meu apoio estas palavras, à pág. 23 dos Pensamentos:
"Quando deparamos com o estilo natural, ficamos pasmados e encantados, como se esperássemos ver um autor e encontrássemos um homem".


Mario Quintana - A vaca e o hipogrifo