domingo, 4 de abril de 2010

Resumo sobre a LITERATURA COMPARADA – TEXTOS FUNDADORES

Organização de EDUARDO F.COUTINHO & TANIA F.CARVALHAL

Pretendo aqui registrar as principais ideias do texto, ou seja, um breve resumo; envolvendo as relações da Literatura Comparada e umas das suas trilhas : a tradução.

Tratando de comparativista, o mesmo deve ter uma cultura histórica , uma bagagem em que possa proporcionar o material suficiente para que ele examine, uma investigação da fortuna literária dos autores e obras, das fontes e influências; para tal transcorre o texto citando exemplos de vários autores/cientistas famosos estrangeiros que fizeram seus estudos baseando em seu amplo conhecimento.
Seu equipamento de estudo e analise não se baseia somente o que foi citado acima, mas também deve principalmente ler diversas línguas.
Segue mais adiante o texto dizendo sobre o domínio da literatura comparada , o seu caminho : objeto e método. Sendo o objeto de estudo os livros, o estudioso da área deve procurar saber se existe de um determinado escritor obras escritas em outras línguas.
A tradução é vista pelo comparatista sempre em conexão com seu contexto histórico, ideológico e estilístico, e cita quando se trata de um grupo social : ‘só há um meio : estudar os dicionários, as gramáticas, as obras pedagógicas que estavam em uso, como por exemplo: se o comparativista quiser saber o que os franceses da Revolução e do Império conhecem de Goethe, ele deverá primeiro fazer um inventario das versões francesas desse autor, com análise e critica’, podendo assim dizer conseqüentemente com muitas reflexões.
Uma das suas tarefas de fazer um inventario, é resgatar tudo que possa contribuir para a pesquisa, e um dos métodos seria de um biógrafo, e mais ainda saber da cultura, da língua , da literatura e do país. Tratando-se dessa linha, cabe a dizer que o texto nos mostra que deve respeitar cada detalhe, como por exemplo, o estilo de época, e assim os gêneros.
O comparativista deve definir o gênero, juntamente com sues modismos de época, limitações e transformações; tendo como contrapartida através do seu desenvolvimento florescendo como psicologia comparada.
É importante ressaltar que o estudo prossegue citando que o direcionamento da pesquisa é fornecido pelo assunto e não pela forma. Há também diversos tipos de influências - a pessoal , o técnico e o intelectual.
Assim, literatura comparada e tradução caminham lado a lado. Comparando obras, cotejando textos de diferentes origens e épocas e aprendendo (e apreendendo) cultura, o comparatista está constantemente emergindo em alteridade cultural.

FONTE

CARVALHAL, Tania Franco e COUTINHO, Eduardo de Faria. Literatura comparada: textos fundadores. p.97 a 106. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.


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