sexta-feira, 23 de julho de 2010

QUE CALOR!



QUE CALOR!

Férias de janeiro que delicia! E não se esquecendo de reforçar: Mais do que merecidas! O ano que passou fiquei acabada, digo ,cansada, muita correria e projetos educativos e tals... Enfim, 2010 e resolvi passar o mês na nova cidade em que minha imã vive: Corumbá-MS.
Fui de ônibus, quase dois dias de viagem, minhas nádegas estavam doloridas de tanto ficar sentada e meus olhos pareciam que enxergavam tudo andando. Quando desci do ônibus tive que me segurar na porta – que vergonha! A velhinha da minha frente desceu tão rápida; poxa estou precisando de uns exercícios físicos! Enfim, quando em terra firme cheguei sinto um baque na minha pele - O calor era escaldante. Era como se tivessem ligado o forno e não dava mais para ficar exposta ao sol.
Olho na minha frente e reparo que as pessoas procuraram proteção embaixo de qualquer coisa que tivesse sombra e teto. Outras, nervosas, se refugiavam em lojas e escritórios com ar condicionado; estava 55 graus.
Bem que minha irmãzinha tinha me avisado que era insuportável o calor, pois o clima de Corumbá e da região do Pantanal pode ser bem quente a maior parte do ano, com temperaturas atingindo mais de 40ºC e umidade relativa do ar razoavelmente alta, ocasionando uma sensação de calor extrema com intensa sudorese e este mês que resolvi passar minhas férias são os dias muito quentes e o calor chega a perturbar de verdade, sentia meus neurônios derretendo.
Não sei como cheguei ao carro, mas quando fechamos a porta, enxugando com a palpa da minha mão o suor que descia da minha testa, logo pedi que ligasse o ar condicionado e subitamente meu cunhado que estava no banco de direção respondeu: ’’estamos em falta!’’.
Durante o trajeto fui observando os moradores, sentindo uma brisa de ar quente em meu rosto, melhor do que nada! Os transeuntes (na verdade havia poucos) andavam de um lado para o outro, outras pessoas ficavam sentadas nos banquinhos e se mexiam, com certeza diziam: O que esta acontecendo? Finais dos tempos? Culpa da camada de Ozônio! Que calor!
Comecei a escutar o rádio ligado do carro, dizia um radialista que naquela linda manhã era o dia mais quente daquele verão. E minha irmã rapidamente virou para trás e disse: ‘’Você adora o sol, o calor... Que bom, vai gostar daqui!’’.
Olhei para minha garrafinha de água que estava segurando, era apenas uma garrafa, pois água que era bom mesmo não havia mais. Minha garganta estava seca. Nem respondi à leve provocação e perguntei se tinha água. Ela abaixou e pegou uma garrafa que pedia para ser reciclada, pois, estava tão maltratadinha, amassadinha com jeitinho de velhinha, mas em seu interior havia o tesouro: água. Mas, será que estava boa?
Experimentei um gole- URGH! Que horror! Mentalmente depois: Que pecado! Eu reclamando a falta dela; vi-me ali novamente em sala de aula tentando fazer os alunos a refletirem sobre o Meio Ambiente e recitando o que a imprensa mundial debate tanto sobre a escassez mundial de água dando conta de que trinta por cento da população mundial vai sofrer com a falta d’água até o ano de 2050, segundo os dados da ONU e particularmente acho que vai ser vendida a preço de ouro.
Volto a olhar a rua, o sol esquentava os vidros do carro e o concreto dos prédios, o asfalto queria borbulhar e explodir de tanto calor, encostei minha cabeça no banco ao som da música regional que estava tocando; estávamos chegando à vila dos militares, mas antes vi um carro de bombeiro circulando pelas ruas: ‘’Aqui, aqui! Joga aqui... Antes que eu derreta!’’
O que senti jogando foi uma almofada de florzinhas em cima de mim, minha Irmã dizendo que havia chegado. Desci do carro e subimos as escadas até chegar ao apartamento e abrindo a porta minha sobrinha: tiaaa e respondi alto: ‘‘nossa que calor”! E ela olhou com as duas jabuticabinhas estalando para mim respondendo: ‘’calor duzinfernu’’.
Nossa por um instante percebi que quando está calor reclamamos mais no frio também reclamamos. Quando não tem chuva reclamamos, mais sem ela também reclamamos. Reclamar é um vício; Acho que temos que parar de reclamar das coisas, e sermos gratos por cada coisa que Deus nos deu! ''Ruim com ele pior sem ele''.
Abaixei-me rapidamente e levantei minha sobrinha pelos seus bracinhos miudinhos, eitaaa que saudade!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Resgatando os contos de fadas, lendas e fábulas.

Achei linda essa mensagem abaixo , é uma reflexão interessante sobre os contos de fadas.
Danni *-*

“Aaaatirei o pau no gatôtô!...”

Cantiga de roda de antigamente,

Mas o gato correu e não voltou

Levando a mocidade da gente.

E nunca mais brinquei de roda!...

Dona Chica até percebeu,

Quando cantava boca de forno

Que também desapareceu.

Lá se vão tanto tempo...

E eu aqui fico a relembrar,

Minhas noites enluaradas

Que eu vivia a cantar.

A lua não mais clareou

E a mula sem cabeça ficou vagando.

Cadê Sacy Pererê o brincalhão

Que às vezes chegava pulando?

E o Lobisomem famoso

Peludo até sua garganta,

Que espantava a meninada

Nas noites de semana santa?

Lembro-me do Pai Francisco

Entrando na roda com o violão,

E lagarta pintada que a velha pintou!

Saudades!...

Nunca mais cantei não!

As lendas, os contos as fábulas,

As cantigas de roda!

Esqueceram!

Só as crianças do meu passado

Estas culturas, este folclore, viveram.

É preciso resgatar tudo isto

Esta cultura está quase esquecida,

Sempre irei lembrar da Gata Borralheira

Chapeuzinho vermelho

e a Bela Adormecida.

A Bela e a Fera, que clássico!

A Wall Disney veio nos oferecer,

As crianças sem vícios e sem drogas

São resgates que temos que fazer.

Vamos devolver as crianças

A cultura que delas foram tiradas,

É o mínimo que podemos fazer

Antes que fiquem marginalizadas.

Nos contos de fadas eu vejo

A beleza e a pureza da fantasia,

Que faz brotar nas crianças o sorriso

Porque este é o Sol que irradia.

O sapatinho da Gata Borralheira

Fazendo a mesma virar Cinderela,

A Galinha dos Ovos de Ouro

Com suas cores amareladas.

Vamos trazer para as escolas

Histórias para serem contadas,

Fábulas, contos, lendas e parlendas

Farão crianças mais animadas.

Porquê foram esquecidas

Esta riqueza cultural?

Também o mundo globalizou nisto

Trazendo para nós este mal?

Em meus sonhos dormem coisas sossegadas

São coisas de antigamente,

Na lembrança da professorinha

Contando histórias pra gente.

O urubu e a festa no céu

A ousadia do sapo neste enredo!

Despencando da viola lá do alto

Querendo ser mais forte que o lajedo.

São historinhas jamais esquecidas

Pelas crianças do meu passado,

E para as do amanhã ter

É preciso que sejam resgatados.

Façamos com que as crianças tenham

E sintam mais vontade de viver,

Fala dessa riqueza cultural

Por que elas precisam saber.

Cante cantigas de roda

Relembre o nosso passado,

Conte um conto, uma fábula;

E terás crianças alegres do teu lado.

Fale dessa cultura quase falida

Que por desenhos violentos trocam,

Propaga a violência na tv

Que só crime e maldade mostram!

Resgate tudo isto professora

A sua escola tem vídeo e tv,

Mostre a criança esta fantasia

Que ela agradecerá a você.

Quem sabe a criança de rua

Também pudesse assistir,

Talvez se sentiria mais feliz

Neste milagre que é o sorrir.

Ah! Se essa rua fosse minha!

De ladrilhos eu iria calçar,

Pra gente brincar de roda

Em qualquer noite de luar.

A queda de Terezinha

A briga do cravo e a rosa,

A chegada dos três cavalheiros

Levantando a dama pomposa.

As mil e uma noites

Que passaram de lá para cá,

Roubada pela cultura

Do ladrão de Bagdá.

Ali Babá e os 40 ladrões Abre-te Sésamo!

A porta abria, Mostrando as jóias da realeza

Que os estes ladrões escondia.

A Princesa e o Plebeu

Alice no país das maravilhas,

Que de pipocas em pipocas

Reuniram muitas família.

Muitos escreveram tesouros

Hoje quase enterrados,

Vamos voltar no tempo

Para serem resgatados.

Monteiro Lobato nos deixou

Um legado de estórias,

Malba Thaan, Cecília Meireles...

Também tiveram esta glória.

Wall Disney o America no Com sua simplicidade,

Deixou para todos nós

Os filmes da eternidade.

Filme que uma criança

Por mais triste que esteja,

Daria suas gargalhadas

Que a felicidade almeja.

Entraram em nossos lares

Através da televisão,

A cultura da violência Exportada do Japão

Yoguiô, O Ex Man Goodzila,

Dijemon, Robocop, Paul Ranger

Meta Boots e Pokémon.

Todos estes desenhos

Alimentam a criminalidade,

São dragões e também robôs

Com requintes de crueldades.

Por isso urgentemente

É preciso desligar,

As Tvs desses programas

Para tudo melhorar.

Será uma vitória perfeita

Do mal perdendo pro bem,

E o começo do resgate

Será aqui em Itanhém.

Airam Ribeiro,

segunda-feira, 19 de julho de 2010

MAIS ALGUMAS FRASES FAMOSAS........... *-* Danni


"No regime democrático, todo partido devota todas as energias para demonstrar que os demais partidos não têm competência para governar. E todos eles estão certos". Henry Louis Mencken (1880-1956) - Jornalista americano .

"A economia compreende todas as atividades do país. mas nenhuma atividade do país compreende a economia". Millôr Fernandes - Jornalista e escritor

"Não é o poder que corrompe o homem. O homem é que corrompe o poder".. Ulisses Guimarães - Escritor

"Quando o emprego vira um luxo, o salário fica um lixo". José Maria de Jesus - Bóia fria
"Imaginação é mais importante que inteligência". Albert Einstein - Físico
"Aprender com a experiência dos outros é menos penoso do que aprender com a própria". José Saramago - Escritor português

"Quando eu disse ao caroço de laranja, que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele me olhou estupidamente incrédulo". Hermógenes
"Não existe país sub-desenvolvido. Existe país sub-administrado". Dito popular

"Qualquer pessoa pode zangar-se. Isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa; Isso não é fácil". Aristóteles

"Há dois tipos de pessoas: As que fazem as coisas, e as que dizem que fizeram as coisas. Tente ficar no primeiro tipo. Há menos competição". Indira Ghandi
"A ausência da evidência não significa evidência da ausência". Carl Sagan - Astrônomo americano

"Parece impossível que numa grande lavoura cresça apenas uma touceira de trigo, e num universo infinito exista apenas um mundo habitado". Metrodorus - Antigo sábio da ilha grega de Chios

"Tudo vale a pena, se a alma não é pequena". Fernando Pessoa - Poeta português

"Quem aceita o mal sem protestar, coopera realmente com ele". Martin Luther King - Líder negro americano assassinado

"Velho sim! Velhaco não!". Ulisses Guimarães - 1992 (Em resposta ao presidente na época, Fernando Collor de Mello, que o havia chamado de velho gagá)

"Um povo de cordeiros sempre terá um governo de lobos". Dito popular antigo
"Nos processos de seleção, as empresas descartam os criativos e ficam com pessoas sem imaginação. Depois as mandam fazer cursos de criatividade". Domenico De Mazzi - Sociólogo italiano

"A fábrica do futuro terá apenas dois operários: Um homem e um cachorro. Função do homem: alimentar o cachorro. Funcão do cachorro: não deixar o homem tocar nas máquinas". Walter Block - Autor de Defending the Undefendable

"O Brasil tem os burocratas mais religiosos do mundo. Nunca assinam um contrato, sem antes pedir um terço". Dito popular
"Dá-se muita atenção ao custo de se realizar algo. E nenhuma ao custo de não realizá-lo". Philip Kotler - Consultor americano

"Todo amor é eterno. E se acaba, não era amor". Nelson Rodrigues - Dramaturgo

"Duvidar de tudo ou crer em tudo, são duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas de refletir". Henri Poincaré (1854-1912) - Matemático francês

"No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado". Chico Anísio - Humorista

"O gênio fala muitas vezes mal e não sabe gramática. Mas transporta montanhas, constrói cidades, estabelece estradas de ferro e telégrafos. Muitos homens cultos falam e escrevem muito bem, mas são incapazes de construir e criar". Prentice Mulford

"Certos políticos brasileiros confundem a vida pública com a privada". Aparício Torelli, o "Barão de Itararé
"Um quadro só sobrevive, graças aquele que o olha". Pablo Picasso - Pintor espanhol

"Pessoas oprimidas não podem permanecer oprimidas para sempre". Martin Luther King - Líder negro americano assassinado
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, mas sim por aquelas que permitem a maldade". Albert Einstein - Físico

"É melhor vencermos a nós mesmos, do que ao mundo". Jean Paul Sartre - Filósofo francês

"A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós". Marcel Proust (1871-1922) - Escritor francês

"O homem é o único animal que se ruboriza. Ou que tem razões para isso". Mark Twain (1835-1910) - Escritor americano

"Trate bem a terra. Ela não foi doada à você pelos seus pais. Ela foi emprestada à você pelos seus filhos". Provérbio antigo do Quênia
"O pessimista queixa-se do vento. O otimista espera que ele mude. O realista ajusta as velas". Willian George Ward (1812-1992) - Teólogo inglês

"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas". Thomas Cray (1716-1771) - Teólogo inglês

Tarde de lluvia en Barcelona


Es una tarde de otoño, no muy fría pero bastante húmeda. Hace poco que ha llovido. Los sacos amontonados en la zona de carga del puerto de Barcelona están mojados. Los estibadores siguen su trabajo entre las grúas llenando la barriga del gran Lanzarote mientras nuestros amigos esperan la orden de embarque sentados en un banco, al pie de la estatua de Colón, que, impasible a la lluvia, no ha dejado ni un momento de apuntar con el índice la oscuridad de mar.
Sebas tiene mucho de su padre: le encanta la geografía, sobre todo eso de conocer países, cuanto más lejanos mejor. Del mismo modo le entró al padre de Sebas su afición por la marina mercante. En todos sus años de profesión ha dado varias veces la vuelta al mundo.
Sebas, entusiasmado, le cuenta a Nico cómo el año pasado fueron a América del Sur, haciendo escala en Montevideo y Río de Janeiro. Después, ya en América del Norte, llegaron hasta Nueva York, inmenso, uno de los puertos más...
- Pero..., ¿no me escuchas?, se detiene de pronto reclamando la atenciónde Nico.
Nico estaba más atento a la conversación de Laura y Fede, que hacían planes para el viaje en barco. - Saldremos hacia el sur – decía Laura -, rumbo a Canarias, pasando del Mediterráneo al Atlántico. Voy a ver por primera vez un estrecho. Dicen que desde el barco se pueden ver las costas de África...
- Ten en cuenta – replica Fede – que en Gibraltar la distancia de costa a costa es de unos quince kilómetros. ¡Como para ver a Tarzán en un camello!

Interpretación del texto:


Responde a estas preguntas sobre el texto leído:

1) ¿Está oscuro el mar porque es de noche?

a _ Sí, ya se ha hecho de noche
b_ No, porque está nublado
c_ No, porque están las luces apagadas

2) ¿Por qué se hizo marino el padre de Sebas?

a _ Porque le gusta conocer países
b_ Porque le gusta la vida de los barcos
c_ Porque estudió para contramaestre

3) ¿Qué ciudad de América del Norte visitó el año pasado el padre de Sebas?

a_ Río de Janeiro
b _ Montevideo
c_ Nueva York

4) - Completa la frase de Sebas: “...llegaron a Nueva York, inmenso, uno de los puertos más...”

a_ “...lejanos.”
b_ “...grandes del mundo.”
c_ “...sucios que ha visitado.”

5) - ¿Por qué no escuchaba Nico la charla de Sebas?

a_ Porque estaba escuchando a Laura y a Fede
b_ Porque no le quería oír
c_ Porque estaba pendiente de los estibadores


Gramática :


1) Dictado (2.0) :

a) _______________________________________________
b) _______________________________________________
c) _______________________________________________
d) _______________________________________________


2) Informa la horas correctamente :

a) 12:15 - _______________________________________________
b) 23:50 - _______________________________________________
c) 4:30 - _______________________________________________
d) 9:00 - _______________________________________________


3) Relaciona las columnas :

a) 12:00 ( ) So tres y cuarto.
b) 15:15 ( ) Seis y cinco.
c) 18:05 ( ) Mediodía .
d) 3:55 ( ) Cuarto menos cinco

4) Elija 2 de los marcadores temporales y construya una oración utilizando el pretérito indefinido :

Ayer - anoche - un día - el año pasado .

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) Utiliza en pretérito indefinido para completar las oraciones :

a) El año pasado el Real Madrid _______ la liga de fútbol. ( GANAR)
b) LA semana pasada Raúl y Eva ________ un pastel en la plaza. ( COMER)

Aprenda a lição: Não misture traz ou trás

Pessoal é fácil confundir TRÁS COM TRÁZ, MASSSSSSSSSSS é mais fácil ainda aprender essa lição:
*-* Danni

TRÁS: com "s" e acento, é advérbio de lugar e vem sempre introduzido por preposição (atrás, detrás; em seguida, após)
Advérbio de lugar. Há sempre uma preposição antes dele.
A preposição trás não é mais empregada isoladamente na língua portuguesa falada e escrita no Brasil hoje.
Aparece quase sempre junto com outras palavras, formando a locução por trás de.
Exemplos: "Ele saiu de trás do carro"; "Ele andou para trás"; "O ônibus passa por trás da prefeitura".
TRAZ: verbo (trazer) – conduzir ou transportar para cá; causar, ocasionar; oferecer, atrair.
Conjugação do verbo trazer (que também é escrito com zê)no presente para a terceira pessoa do singular.
Exemplos: Oh! que saudades que tenho das coisas que o tempo não traz mais!
Ele traz as crianças todos os dias a esse parque.Ela traz o carro para você.Com a chuva, a enchente traz doenças para a população.

ATRÁS: Advérbio de lugar – Não há preposição antes, pois esse advérbio já a tem.
Exemplos: Não fique atrás de mim.Deixe tudo atrás da porta.Ele estacionou atrás do seu carro.
DETRÁS: Advérbio – significa na parte posterior ou oposta à principal; pordetrás; por trás (em oposição a “pela frente”).
DETRÁS: Adjetivo – significa traseiro, posterior, que fica na parte posterior ou oposto à principal.
Exemplos: Detrás daquela casa há um maravilhoso riacho.“Detrás daquele morro passa boi, passa boiada”.
+ Exemplos: (Detrás-Adjetivo): sentar-se no banco detrás, vir no carro detrás, bateu na parte detrás do carro.
O advérbio detrás também expressa “lugar onde”; é sinônimo de atrás. A expressão de trás expressa “lugar de onde”; essa preposição “DE” é exigida por um grupo expressivo de verbos de movimento.
• Veja nos exemplos:
Ele se escondeu detrás da pedra. (onde)Ele veio de trás da pedra. (de onde)Tirou o violão de trás do armário. (de onde)
DE TRÁS: Locução adverbial e equivalente a “de longe”.
Exemplo: Essa rixa não é nova, já vem de trás.
DE TRÁS: Expressão preposicionada que completa um nome ou um verbo.
Exemplos: Ele veio de trás.Sua vinda de trás.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, em The Plain Dealer, Cleveland , Ohio


Recebi esse texto através do email , achei muito interessante, faz a gente refletir na vida...Divido com vocês...*-*
Danni

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 40 lições que a vida me ensinou.

É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

3. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

4. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

5. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

6. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

7. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

8. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

9. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

10. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. 11. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

12. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

13. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

14. Respire fundo. Isso acalma a mente.

15. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

16. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

17. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

18. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

19. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

20. Seja excêntrica agora. Não espere pela velhice para vestir roxo. 21. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

22. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

23. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

24. Perdoe tudo de todo mundo.

25. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

26. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

27. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

28. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

29. Acredite em milagres.

30. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

31. Suas crianças têm apenas uma infância.

32. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

33. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

34. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

35. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

36. O melhor ainda está por vir.

37. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

38. Produza!

39. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

40. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.Estima-se que 93% não encaminhará isto. Se você for um dos 7% que o farão, encaminhe-o com o título 7%.

domingo, 11 de julho de 2010

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS


Faz apenas 20 minutos que terminei de ler A menina que roubava livros e vou admitir pra vocês: FIQUEI ARREPIADA COM A HISTÓRIA...vale a pena



SINOPSE:


Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
Editora: Intrínseca
Autor: MARKUS ZUSAK
ISBN: 9788598078175
Origem: Nacional
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 494
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

Eduque as EmoçõesLivro: Para Uso DiárioJoanes & J. Raul Teixeira

Cada momento da vida guarda lições e aprendizados muito especiais. No trabalho da educação da mente, reside uma grande dificuldade para a maioria das pessoas.
Quando você esteja à frente alguém que lhe é apresentado, ou alguém que esteja vendo por primeira vez, é comum a excitação das conjecturas.
Há momentos em que você é tomado por grandes simpatias, à primeira vista, entregando-se, totalmente, ao “amigo” novo. Em nome do bom senso, será recomendável que você trate a todos com fraternidade, deixando, porém, a maior abertura do coração para depois do devido entrosamento, do necessário conhecimento recíproco, o que a convivência cuidadosa permite.
Assim agindo, trabalhará com simpatia, sem se queixar de frustrações ou decepções, decorrentes do estouvamento e invigilância tão comuns em muitas almas. Há circunstâncias, porém, nas quais você marca o novo conhecido por tremenda antipatia, prevendo ou prejulgando-lhe o caráter, fazendo-se enormemente fechado, frio e antipático, cerrando qualquer chance de maior aproximação do outro.
Não há nenhuma necessidade de tanta friagem emocional. Pode-se ter cuidados e manter cautelas com gestos fraternos, com espírito de cooperação, devidamente eqüidistante dos arroubos entusiásticos e das posições de gelo.
Evite tachar as pessoas, antes de as conhecer eminentemente. Como é perfeitamente natural que você tenha o seu parecer inicial sobre qualquer pessoa, e isso é inevitável, pelo menos reserve espaço para mudar de opinião e de postura, na medida do maior contato, para que não peque por excesso ou por falta, guardando-se em clara maturidade emocional.
Nunca suponha que estará deixando de ser bom cristão se tiver cautelas emocionais. Não, não é assim. O mundo está repleto de crimes perpetrados na hora do acordamento de muita gente.
“Descobri que fulano não era quem eu pensava”. Mas, era você que pensava, e não o fulano que afirmou ser o que você pensava... “Sofri decepção com beltrano”. Com beltrano não é bem o caso.
A decepção foi consigo mesmo que fez um juízo muito avantajado do outro, sem considerar que o outro é igualmente falível, porque é gente. Eduque as suas emoções relativamente ao contato humano.
Você só terá a crescer, aprendendo a descobrir as suas reais afinidades d’alma, identificando aqueles que não lhe sejam tão amistosos, conseguindo, não obstante, conviver e ser útil a todos.
Meditação: Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

(Cap. XVII, item 3, nono parágrafo – ESE

domingo, 4 de julho de 2010

O texto abaixo foi escrito pelo poeta para a revista IstoÉ de 14/11/1984





MÁRIO QUINTANA


Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade. Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não astava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à min há altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros? Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos.


Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.


Os poemas



Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.

Quando fechas o livro,

eles alçam vôocomo de um alçapão.

Eles não têm pouso

nem porto

alimentam-se um instante em cada par de mão

se partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,

no maravilhoso espanto de saberes

que o alimento deles já estava em ti...


Fonte:QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Porto Alegre: L&PM,1980.



Clarice Lispector in A Descoberta do Mundo .



“Eu disse uma vez que escrever é uma maldição.


Não me lembro por que exatamente eu o disse, e com sinceridade.


Hoje repito: é uma maldição, mas uma maldição que salva” Clarice Lispector.


Escrever parece não ser tão fácil, não estou dizendo sobre o ensino e aprendizagem de qualquer língua, mas o ato sim de escrever e muitos escritores famosos dizem que sofrem com isso, reclamam de inumeras coisas.
De fato, escrever não é fácil, pelo menos para a maior parte das pessoas. Como professora posso testemunhar a angústia que toma conta da maioria dos meus alunos quando digo a eles que têm de escrever.
Fico muito feliz quando deparo com um texto de um aluno , pricipalmente daquele que está amadurecendo em sua escrita e ideias e por fim, o aluno reconhece que deu conta do recado, e assim continue com seu exercicio de esrever.
O ato de escrever é um momento mágico. Não é fácil ,mas , necessário e todos deviam ter o abito de escrever , seja qual for o tema ou resultado.

MÁRIO QUINTANA


Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível..
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bonssentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmenteimporta, que é meu sentimento…
e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nuncacresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero terforças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia,e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poderdizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,sem ter de me preocupar com terceiros…
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…e que valeu a pena.

Mário Quintana

PRIVILÉGIO DO MAR - Carlos Drummond de Andrade



Neste terraço mediocremente confortável,
bebemos cerveja e olhamos o mar.
Sabemos que nada nos acontecerá.
O edifício é sólido e o mundo também.
Sabemos que cada edifício abriga mil corpos
labutando em mil compartimentos iguais.
Às vezes, alguns se inserem fatigados no elevador
e vêm cá em cima respirar a brisa do oceano,
o que é privilégio dos edifícios.
O mundo é mesmo de cimento armado.
Certamente, se houvesse um cruzador louco,
fundeado na baía em frente da cidade,
a vida seria incerta...improvável...
Mas nas águas tranquilas só há marinheiros fiéis.
Como a esquadra é cordial!
Podemos beber honradamente nossa cerveja.

In.Sentimento do mundo. 2ª ed..Rio de Janeiro: Record,2002,p41
Imagem retirada da Internet:
Drummond.
José Saramago - o primeiro escritor da língua portuguesa a receber o prêmio Nobel de Literatura (1998) - insere ao longo do romance Memorial do convento (1983) uma série de provérbios, alguns dos quais vêm reproduzidos a seguir, nos exercícios de 1 a 3.
Leia-os e interprete de forma concisa o significado de cada um:

1. “Pela casca não se conhece o fruto, se lhe não tivermos metido o dente"

Resposta: Pela experiência direta é que se conhecem as coisas.

2. "Se o pão fosse comido pelos que o semeiam, o mundo seria outro”

Resposta: Se quem fizesse alguma coisa fosse quem a consumisse, a história seria outra.

3. "O mundo de cada um é os olhos que tem."

Resposta: A realidade de cada um ao que cada um enxerga.

4. "Um homem, se tem filhos, também se alimenta de ver a cara deles'.
Nem só de pão viva o homem: viva também da afetos.

5. "Tudo no mundo está dando respostas, o que demora é o tempo das perguntas".
O mundo é claro, direto. O ser humano é que o complica.

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade.
Alguma poesia.

1. Aponte as diferenças de significado no signo "pedra".

Resposta: Isoladamente, "pedra" é matéria mineral, dura, sólida;essa é sua denotação. Mas, no contexto, dá uma Idéia ou conotação de "empecilho", "obstáculo", "encruzilhada", como que a luta da consciência para chegar a um objetivo.

2. Qual o papel da repetição no primeiro movimento do poema?

Resposta: No primeiro movimento (1ª estrofe), tudo que é repetitivo visa a ressaltar o efeito anestésico da rotina, mas é exatamente este pequeno escândalo que nos alerta para os perigos de nossa própria acomodação.

3. Explique os dois versos: "Nunca me esquecerei desse acontecimento / na vida de minhas retinas tão fatigadas".

Resposta: Tais versos quebram a repetição: eles são a chave do poema e instauram a epifania: o ser humano desperta do sonambulismo e abre os olhos para a vida.

Viver não dói – Carlos Drummond de Andrade

Viver não dói

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido?A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional.

Verbo Ser - Carlos Drummond de Andrade

Verbo Ser

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor.
Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser?
Dói?
É bom?
É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a?
Posso escolher?
Não dá para entender.
Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

Carlos Drummond de Andrade (Itabira - MG, 1902 - Rio de Janeiro, 1987)
Iniciou sua carreira em Belo Horizonte, onde viveu com a família. Seu irmão o incentivou na vocação literária. Mais tarde, vai para o Rio de Janeiro onde alguns de seus poemas começaram a ser divulgados. O ano de 1928 é marco importante em sua vida e em sua obra: nasce a filha Maria Julieta e publica em São Paulo o poema “No meio do Caminho”. Drummond, além de poeta, é um excelente prosador, de estilo marcado pelo humor e pelo ceticismo, ou seja, estado de espírito de quem duvida de tudo.

“A grande dor das cousas que passaram”.

Carlos Drummond de Andrade é considerado um dos maiores poetas brasileiros. Seus poemas retratavam, sobretudo, o tempo de forma cotidiana e subjetiva. Achei lindo o poema abaixo...Leiam:

A grande dor das cousas que passaram transmutou-se em finíssimo prazerquando, entre fotos mil que se esgarçavam,tive a fortuna e graça de te ver.
Os beijos e amavios que se amavam,descuidados de teu e meu querer,outra vez reflorindo, esvoaçaramem orvalhada luz de amanhecer.
Ó bendito passado que era atroz,e gozoso hoje terno se apresentae faz vibrar de novo minha voz para exaltar o redivivo amorque de memória-imagem se alimentae em doçura converte o próprio horror!

Vida de professor tem dessas coisas...




Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas? Aluno: Purê de batata, senhor professor!
( Faz sentido!)


Professor:- Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar. Aluno:- Eu caminho... tu caminhas... ele caminha... Professor:- Mais depressa! Aluno:- Nós corremos, vós correis, eles correm!
(E não é verdade?)


Professor: "Chovia" que tempo é? Aluno: É tempo muito mau, senhor professor.
(alguma dúvida?)


Professor: Quantos corações nós temos? Aluno: Dois, senhor professor. Professor: Dois!? Aluno: Sim, o meu e o seu!
(a lógica explica...certinho!)


Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se: - O 1º Aluno diz: Acordei tarde, senhor professor! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito. - O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!
(fisicaquanticamente falando quem discute??? está certo!)


Professor: Pode dizer-me o nome de cinco coisas que contenham leite? Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas.. (me diga onde ele errou?)

Um aluno de Direito faz um exame oral: O que é uma fraude? Responde o aluno: É o que o Sr. Professor está fazendo. O professor muito indignado: Ora essa, explique-se... Diz o aluno:Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!
(E então... na logica...)


PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.. MARIA: Aqui está. PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América? TURMA: A Maria.
(Uauuuuu)


PROFESSORA: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição? Joãozinho: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.
(sem comentários)


PROFESSORA: Artur, a tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do teu irmão. Você copiou? ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.

PROFESSOR: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados? BRUNO: Professor.
( a melhor de todas sem duvida!!!!!!!!!!!)