quinta-feira, 30 de julho de 2009
A Meninaque não Falava
Certo dia, um rapaz viu uma rapariga muito bonita e apaixonou-se por ela. Como se queria casar com ela, no outro dia, foi ter com os pais da rapariga para tratar do assunto.
__ Essa nossa filha não fala. Caso consigas fazê-la falar, podes casar com ela, responderam os pais da rapariga.
O rapaz aproximou-se da menina e começou a fazer-lhe várias perguntas, a contar coisas engraçadas, bem como a insultá-la, mas a miúda não chegou a rir e não pronunciou uma só palavra. O rapaz desistiu e foi-se embora.
Após este rapaz, seguiram-se outros pretendentes, alguns com muita fortuna mas, ninguém conseguiu fazê-la falar.
O último pretendente era um rapaz sujo, pobre e insignificante. Apareceu junto dos pais da rapariga dizendo que queria casar com ela, ao que os pais responderam:
__ Se já várias pessoas apresentáveis e com muito dinheiro não conseguiram fazê-la falar, tu é que vais conseguir? Nem penses nisso!
O rapaz insistiu e pediu que o deixassem tentar a sorte. Por fim, os pais acederam.
O rapaz pediu à rapariga para irem à sua machamba, para esta o ajudar a sachar. A machamba estava carregada de muito milho e amendoim e o rapaz começou a sachá-los.
Depois de muito trabalho, a menina ao ver que o rapaz estava a acabar com os seus produtos, perguntou-lhe:__ O que estás a fazer?
O rapaz começou a rir e, por fim, disse para regressarem a casa para junto dos pais dela e acabarem de uma vez com a questão.
Quando aí chegaram, o rapaz contou o que se tinha passado na machamba. A questão foi discutida pelos anciãos da aldeia e organizou-se um grande casamento.
A Lua Feiticeira e a Filha que não sabia pilar
A LUA TINHA UMA FILHA BRANCA e em idade de casar. Um dia apareceu-lhe em casa um monhé pedindo a filha em casamento. A lua perguntou-lhe:— Como pode ser isso, se tu és monhé? Os monhés não comem ratos nem carne de porco e também não apreciam cerveja... Além disso, ela não sabe pilar...
O monhé respondeu:
__ Não vejo impedimento porque, embora eu seja monhé, a menina pode continuar a comer ratos e carne de porco e a beber cerveja... Quanto a não saber pilar, isso também não tem importância pois as minhas irmãs podem fazê-lo.
A lua, então, respondeu:
__ Se é como dizes, podes levar a minha filha que, quanto ao mais, é boa rapariga.
O monhé levou consigo a menina. Ao chegar a casa foi ter com a sua mãe e fez-lhe saber que a menina com quem tinha casado comia ratos, carne de porco e bebia cerveja, mas que era necessário deixá-la à-vontade naqueles hábitos. Acrescentou também que ela não sabia pilar mas que as suas irmãs teriam a paciência de suprir essa falta.
Dias depois, o monhé saiu para o mato à caça. Na sua ausência, as irmãs chamaram a rapariga (sua cunhada) para ir pilar com elas para as pedras do rio e esta desatou a chorar.
As irmãs censuraram-na:
__ Então tu pões-te a chorar por te convidarmos a pilar?... Isso não está bem! Tens de aprender porque é trabalho próprio das mulheres.
E, sem mais conversas, pegaram-lhe na mão e conduziram-na ao lugar onde costumavam pilar.
Quando chegaram ao rio puseram-lhe o pilão na frente, entregaram-lhe um maço e ordenaram que pilasse.
A rapariga começou a pilar mas com uma mágoa tão grande que as lágrimas não paravam de lhe escorrer pela cara. Enquanto pilava ia-se lamentando:
__ Quando estava em casa da minha mãe não costumava pilar... Ao dizer estas palavras, a rapariga, sempre a pilar e juntamente com o pilão, começou a sumir-se pelo chão abaixo, por entre as pedras que, misteriosamente, se afastavam. E foi mergulhando, mergulhando... até desaparecer.
Ao verem aquele estranho fenómeno, as irmãs do monhé abandonaram os pilões e foram a correr contar à mãe o que acontecera. Esta ficou assustada com a estranha novidade e tinha o coração apertado de receio quando chegou o monhé, seu filho.
Este, ao ouvir o relato do que acontecera à sua mulher, ralhou com as irmãs, censurando-as por não terem cumprido as suas ordens. Apressou-se a ir ter com a lua, sua sogra, para lhe dar conta do desaparecimento da filha.
A lua, muito irritada, disse:
__ A minha filha desapareceu porque não cumpriste o que prometeste. Faz como quiseres, mas a minha filha tem de aparecer!
__ Mas como posso ir ao encontro dela se desapareceu pelo chão abaixo?
A lua mudou, então, de aspecto e, mostrando-se conciliadora, disse:
__ Bom, vou mandar chamar alguns animais para se fazer um remédio que obrigue a minha filha a voltar... Vai para o lugar onde desapareceu a minha filha e espera lá por mim.
O monhé foi-se embora e a lua chamou um criado ordenando:
__ Chama o javali, a pacala, a gazela, o búfalo e o cágado e diz-lhes que compareçam, sem demora, nas pedras do rio onde desapareceu a minha filha.
O criado correu a cumprir as ordens e os animais convidados apressaram-se para chegar ao lugar indicado. A lua também para lá se dirigiu com um cesto de alpista. Quando chegou ao rio, derramou um punhado de alpista numa pedra e ordenou ao porco que moesse.
O porco, enquanto moía, cantou:
__ Eu sou o javali e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!
Nesse momento ouviu-se a voz cava da menina que, debaixo do chão, respondia:
__ Não te conheço!
O javali, despeitado, largou a pedra das mãos e afastou-se cabisbaixo. Aproximou-se em seguida a pacala e, enquanto moía, cantou:
__ Eu sou a pacala e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!
Ouviu-se novamente a voz da menina que dizia:
__ Não te conheço!
A gazela e o búfalo ajoelharam também junto do moinho, fazendo a sua invocação, mas a menina deu a ambos a mesma resposta:
__ Não te conheço!
Por último, tomou a pedra o cágado e, enquanto moía, cantou:
__ Eu sou o cágado e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!
A menina cantou, então, em voz terna e melodiosa:
__ Sim, cágado, à tua voz eu vou aparecer!...
E, pouco a pouco, a menina começou a surgir por entre as pedras do rio, juntamente com o pilão, mas sem pilar. Quando emergiu completamente parou e ficou silenciosa.
Os animais juntaram-se todos, curiosos, à volta da menina.
Então, a lua disse:
__ Agora a minha filha já não pode continuar a ser mulher do monhé pois ele não soube cumprir o que me prometeu. Ela será, daqui para o futuro, mulher do cágado, pois só à sua voz é que ela tornou a aparecer.
Então o cágado levantou a voz dizendo:
__ Estou muito feliz com a menina que acaba de me ser dada em casamento e, como prova da minha satisfação, vou oferecer-lhe um vestido luxuoso que ela vestirá uma só vez, pois durará até ao fim da sua vida. E, dizendo isto, entregou à menina uma carapaça lindamente trabalhada, igual à sua.
Da ligação do cágado com a filha da lua é que descendem todos os cágados do mundo...
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Por que estudar espanhol?
"Cada vez mais empresas valorizam que os seus empregados tenham conhecimentos de espanhol, um idioma que dá acesso a um dos mercados de maior crescimento no mundo."
Se você fala espanhol, poderá se comunicar com quase 500 milhões de pessoas em todo o mundo. Pense em quantas possibilidades mais de trabalho vão oferecer a você. Além disso, se deseja fazer uma viagem à Espanha ou à América Latina, o conhecimento básico de espanhol será muito útil.
No final do século XIX, 60 milhões de pessoas falavam espanhol. Hoje em dia, são quase 500 milhões em todo o mundo.
Os consumidores latinos representam o segmento de mercado de maior crescimento na América do Norte. Sua população nos EUA cresceu 60% somente numa década, e se espera que o seu poder aquisitivo supere os 926 milhões de dólares em 2007.
O espanhol é o segundo idioma mais utilizado na comunicação internacional do mundo e é também uma das línguas oficiais das Nações Unidas e das suas organizações.
domingo, 26 de julho de 2009
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
BJUS ...DANI*-*
CONSTRUÇÃO DE CHICO BUARQUE
Amou daquela vez como se fosse o último
Amou daquela vez como se fosse máquina
Depende de Nós
Que o circo esteja armado
Que os ventos cantem nos galhos
Depende de Nós
Se este mundo ainda tem jeito
sexta-feira, 24 de julho de 2009
TWITTER- NOVA MANIA MUNDIAL
COMO PODEM OBSERVAR ESTOU CONFUSA NISSO; COMO SOU BRASILEIRA NAO DESISTO NUNCA!
AH ! VI ESSE LINK QUE AJUDA MUITO..
http://www.andafter.org/publicacoes/twitter-o-que-e-como-usar-e-porque-usar_370.html
quinta-feira, 23 de julho de 2009
RESPEITO...PARA PENSAR
Essa pergunta foi a vencedora num congresso sobre vida sustentável.
"Todos pensam em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
(Mas, não se respeita o planeta sem respeitar os que nele vivem!!!!!!)
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Transformação
As pessoas se fecham mais a cada dia.
Se fecham pros outros,
pra elas mesmas.
Fecham-se pra Deus,
pro milagre.
Vivem mendigando paz.
A paz que não vive fora,
mas dentro de cada um.
Não existem fórmulas ou
receitas de paz.
Não são poucos os que encontram paz,
perdoando seus inimigos,
amando seus inimigos.
Há paz no sorriso de um pai voltando pra casa,
embalando o filho.
É tão difícil perdoar.
Voltar pra casa.
Por isso mesmo,
é tão difícil ter paz.
Acúmulos, pervertidos vícios.
Egoísmo,
desigualdade social.
Tudo isso nos afasta do silêncio,
silêncio da consciência tranquila,
do voltar pra casa do Pai em oração,
em paz.
Há crianças morrendo de fome.
Guerras,
mutilações.
O grande pisando na cabeça do pequeno.
O mundo anda tão mal,
porque o homem anda mal.
O homem abrandando o coração,
o mundo muda.
O mundo melhora.
Só o homem pode melhorar o mundo.
Um homem bom e justo.
Mas é tão difícil ser bom,
ser justo.
É tão difícil repartir.
Por isso,
o mundo anda tão mal.
Jackson Antunes
bjim, Dani. *-*
domingo, 19 de julho de 2009
CORAÇÃO DE TINTA
Esta surpreendente obra infanto-juvenil parece emergir de um sonho de menina, neste caso da protagonista, Meggie, mas na verdade é uma profunda alegoria sobre a tessitura da escrita, sobre o mistério e a magia das palavras, sobre a gestação e o parto da narrativa.
Bibliografia
Coração de Tinta – Cornelia Funke – Cia. Das Letras – São Paulo – 455 pp.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
POEMINHA ...CONTOS DE FADAS
LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
Resumo do artigo : Liderança Transformacional – Seus Efeitos sobre Trabalhadores; Mediados pelo Ambiente Organizacional , de
Josenilto Carlos de Mendonça . 2007
No cenário atual de mudanças constantes, é fundamental que as empresas possuam líderes capazes de conduzir e manter mudanças organizacionais de maneira eficaz, e o estilo de liderança exercido é um fator extremamente relevante nesse processo.
Tratando desse assunto relevante o resumo que segue desse artigo trata-se da abordagem do texto O Conceito De Liderança Organizacional utilizado obtido por consenso na reunião do GLOBE (GLOBAL LEADERSHIP AND ORGAIZATIONAL EBHAVIOR EFFECTIVENESS) que é a capacidade de um indivíduo influenciar, motivar e capacitar outros contribuírem para afetividade e sucesso da organização da qual são membros, segundo Earley & Erez , 1997:548.
Foram tratados nesse artigo vários tipos de liderança sendo as : abordagens dos traços ; abordagens comportamentais ; abordagem contingencial e abordagens da liderança carismática e transformacional; enfatizado o seu estudo em Liderança Transformacional , uma das teorias que compõem a abordagem carismática.
Segundo o estudo de Josenilto Carlos de Mendonça é mostrar a diferença entre os desempenhos desses líderes e seus seguidores em diferentes situações de trabalho , explicando as diferenças de desempenho da liderança em diversas situações onde o líder transformacional atua e como seu desempenho é influenciado pelos variáveis situações. Para tal ele investigou se o líder atua num sistema mecânico ou sistema orgânico como proposto por Burns e Stalker (1994)). Esses dois sistemas por ele analisado dizem que basicamente as diferenças que o abordam podem ser vistas como a realização de tarefas rotinizadas e criativas; tendo como objetivo verificar se a se a Liderança Transformacional é afetiva em dois ambientes.
O levantamento de dados para a descrição e avaliação do processo foi realizado com métodos de questionário de autoavaliação de estilos de liderança e distribuídos (eletronicamente ou via postal) a todos os participantes que devolverão do mesmo modo,ressaltando que ao todo foram 1.600 sujeitos envolvidos ao estudo de pesquisa.
Segundo Josenilto Carlos de Mendonça foram as seguintes medidas :
Comportamentos de liderança transformacional; Comportamento de liderança transacional; Satisfação do subordinado com o líder; Motivação do subordinado para o trabalho; Efetividade do líder;Tipo de tarefa realizada .
O resultado diante de todas essas questões espera-se a hipótese de como estão atuando diante das situações mecânicas ou situações orgânicas. Diante desse estudo houve o objetivo de contribuir para o estudo da liderança em contexto do nosso país, e assim esperam-se indicações tanto para seleção ou treinamento de gerentes que estejam nas situações mecânicas ou orgânicas, para fazer o que precisa ser feito: novas estratégias, plano de implementação e o fundamental papel dos líderes modernos, ou seja maior probabilidade em eficácia gerencial.
Para tal digo , transformar a estratégia empresarial em ação tornando-se assim uma estratégia bem sucedida, é sem dúvida um dos maiores desafios dos tempos atuais.
FONTE: http://www.psi-ambiental.net
segunda-feira, 13 de julho de 2009
MARIO QUINTANA- ALGUNS VERSOS
MAFALDA..ME GUSTA MUCHO!
(...)
A menina argentina não é o retrato traumatizado e neurótico de uma geração inadaptada, mas um microcosmos onde se confrontam sonhos e angústias pessoais, aspirações e inquietações coletivas. É comprometida com seu tempo, na época em que o mundo de adultos era incessantemente posto em causa pelas gerações mais novas, que aspiravam a um futuro diferente. Suas histórias eram uma outra forma de mostrar a manipulação e a moldagem das consciências individuais através de instrumentos tão terríveis como os meios de comunicação de massa (e, à cabeça de todos, a tv), a escola ou a autoridade do Estado.
(...)
Mafalda representa o inconformismo da humanidade, mas com fé em sua geração. Seus ódios mais nítidos são contra a injustiça, a guerra, as armas nucleares, o racismo, as absurdas convenções dos adultos e a sopa. Entre suas paixões estão os Beatles (a alegria, a liberdade que levaram na música), que por ela seriam os presidentes do mundo, Brigitte Bardot (na época personificava a namoradinha “francesa”), os direitos humanos, a paz e a democracia. Preocupa-se com a situação mundial, sobre a qual está constantemente atualizada pelo radio, ou lendo o caderno de política do jornal. Quando não está fazendo perguntas cabeludas aos seus pais, relata suas angústias com relação à humanidade aos amiguinhos. Espera cursar a universidade e ser alguém na vida, gosta de jogar xadrez, boliche e quer ser tradutora da ONU quando crescer, para que quando os embaixadores brigarem traduzir tudo ao contrário para que se entendam melhor e haja paz no mundo.
(...)
Mafalda rompe com a rotina prescrita em interações escolares, familiares e sociais. Em movimento de realinhamentos, ela é posta em atitudes de insubordinação e desobediência, enfrentando como, por exemplo, a sua professora, colocando seus posicionamentos em xeque, tentando levá-la ao ridículo, com insinuações de que ela, a professora, seja mediana, extemporânea, desengajada sócio-politicamente, ou, ate mesmo, idiota. Ao atuar desse modo, apresenta-se como adulto-crítico. Não é mais a criança que interage com a professora, numa relação de assimetria, mas um adulto que fala a outro, numa relação simétrica, com igual direito de manifestação de opiniões e atitudes de poder.
JUNTOS NA BIBLIOTECA...
domingo, 12 de julho de 2009
MÁRIO QUINTANA PARA CRIANÇAS (^_^)
1) Em toda a sua obra, encontram-se traços referentes ao mundo infantil, à curiosidade e à fantasia, o que atrai o interesse das crianças.
2) As publicações de Quintana despertam o interesse de leitores de diferentes idades. Por exemplo, o livro Canções não foi escrito para o público infantil, contudo, é uma obra curiosa por se inspirar em canções medievais, que lembram cantigas de roda e fábulas.
3) A obra do escritor se mantém atual. O Batalhão das Letras ;foi escrito em 1948, no início da carreira poética, mas segue divertindo os pequenos.
4) O poeta utiliza a irreverência e senso em seus versos, o que atrai a “gurizada”.
5) As brincadeiras com as palavras, o ritmo poético e a construção de imagens estimulam a criatividade.No início, trabalhar com poesia com as crianças pode ser meio “estranho”, mas lembre-se que a poesia é uma forma diferente de contar histórias e de descobrir o mundo.
Foi lançada em 1983. Lili é uma garotinha inventada por Quintana, que dispara frases que surpreendem os adultos e provocam a imaginação das crianças. Uma ruazinha simples, as estações do ano, criaturas do jardim, o sol na China, café com leite, sorriso desdentado... O olhar sensível do poeta segue as descobertas e afirmações da menina Lili, e as coisas de todo dia ganham sentido, brilho, boniteza. Uma beleza um pouco triste, mas que abre espaço para a esperança.
Pé de Pilão
Publicado 27 anos após o Batalhão das Letras, os Versos de Pé de Pilão contam com lirismo, inteligência e fantasia. Mario Quintana se inspirou na quadrinha popular :
“Pé de pilão
carne seca com feijão
arreda camundogo
pra passar o batalhão”
A história começa pelo meio. A bruxa usa a Magia para transformar Matias em pato. Na trama
, há uma fada mascarada e diabólica que não é bruxa. Tem uma avó que é fada e foi enfeitiçada perdendo o seu encanto, o de não envelhecer. A história conta a história de Matias para desfazer os encantos.Essa obra foi censurada durante 30 anos pelo Estado Novo de Vargas, que condenou o texto por se referir á polícia como “um cavalo montado noutro cavalo.”
O pato ganhou sapato,Foi logo tirar retrato.
O macaco retratista
Era mesmo um grande artista.
Disse ao pato:
“Não se mexaPara depois não ter queixa”.
E o pato, duro e sem graça
Como se fosse de massa!
O Batalhão das Letras
Didática e atrativa, a primeira obra de Quintana voltada para as crianças foi publicada em’948 e considerada diferente da literatura produzida para o público infantil na época, por utilizar palavras do vocabulário adulto. Em uma brincadeira poética, o autor apresenta as 26 letras do alfabeto em quadras, referindo-se às suas formas, ou fazendo brincadeiras engraçadas. As crianças adoram a quadra da letra X;
Com X se escreve xícara
Com X se escreve xixi
Não faças xixi na xícara
O que irão dizer de ti?
Vários estudos já provaram o efeito curativo das imagens circulares na alma.Especialmente na área infantil, colorir mandalas (formas circulares que representam Deus, o ser humano, a vida e a criação), comprovadamente tranquiliza crianças nervosas, reduz tensões e faz desaparecer medos adormecidos no subconsciente por causa do relaxamento a que são conduzidas.Neste estado de meditação a criança dá um passo para o desenvolvimento do núcleo da personalidade, o próprio Eu.Inédito no Brasil como forma terapêutica para crianças, esta abordagem já é usada em vários países da Europa, onde, em inúmeras escolas, pintar uma mandala antes de aulas que requerem concentração prepara as crianças para assimilar melhor o conteúdo didático. É dirigido para crianças a partir dos 6 anos de idade.