quarta-feira, 30 de junho de 2010

Resenha do artigo “Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem” por Maria Elizabeth Bianconcin


A autora do artigo Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem pela autora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida retrata sobre os avanços e a disseminação do uso das tecnologias de informação e comunicação conhecido com a sigla TIC reflete novas perspectivas para a educação a distância com suporte em ambientes digitais de aprendizagem acessados via internet. Considerando-se que a distância geográfica e o uso de múltiplas mídias são características inerentes à educação. A autora fala também que o EAD não é para atender somente alunos situados distantes geograficamente das instituições educacionais, mas sim favorecendo a disseminação e a democratização do acesso à educação em diferentes níveis, permitindo atender grande massa de alunos.
Em seu artigo a autora relata que através dos meios de comunicação de massas tradicionais (rádio e televisão) associada à distribuição de materiais impressos pelo correio provocou a expansão da EAD, os quais emitem as informações de maneira uniforme para todos os alunos, que recebem os materiais impressos com conteúdos e tarefas propostas, estudam, realizam os exercícios e os remetem aos órgãos responsáveis pelo curso para avaliação e emissão de novos módulos de conteúdo.

Ela diz que essa abordagem não possui muito sucesso em todo o mundo. Mas a EAD que se utiliza de TI (obtêm sucesso) quebra as barreiras do tempo e espaço, devido ao recebimento instantâneo de materiais e de obter respostas de suas duvidas. Ela cita o estudioso Almeida (2000, p. 79) é preciso criar um ambiente que favoreça a aprendizagem significativa ao aluno, “desperte a disposição para aprender”..

Em seu artigo ela cita o uso do hipertexto que disponibiliza um leque de possibilidades informacionais que permitem ao leitor interligar as informações segundo seus interesses e necessidades, navegando e construindo suas próprias seqüências e rotas. O professor é orientador dos estudos dos alunos e com essa atitude faz-se que ele reflita e depure suas produções, se fosse o contrario teria não somente a hierarquia de professor e aluno, mas também a dependência que o aluno tem do professor. Ela fala que situações tradicionais de sala de aula já se mostraram inadequadas e ineficientes.

Para a realização do curso em EAD é utilizada ferramenta do sistema AVA como e-mail, chats e fóruns de discussão permitem uma maior interatividade entre os alunos e os professores; Caminhando em seu artigo ela relata que cabendo ao aprendiz navegar pelos materiais utiliza se um exercício da autonomia e tomada de decisão sobre os caminhos a seguir na exploração dos conteúdos apresentados e a disciplina nos horários de estudos.

Com esse ensino em EAD torna-se necessária a preparação de profissionais que possam implementar recursos tecnológicos (software) de acordo com as necessidades educacionais, o que implica estruturar equipes interdisciplinares constituídas por educadores, profissionais de design, programação e desenvolvimento de ambientes computacionais para EaD, com competência na criação, gerenciamento e uso desses ambientes.

Segundo a autora a avaliação propõe com o fazer, rever e refazer contínuos o erro pode ser retratado como objetivo de analise, o aluno tem a oportunidade de avaliar, ter novos saberes emitir feedback e espelhar-se nessas produções. A autora escreve em seu artigo que participar do EAD é mergulhar em um mundo virtual cuja comunicação se dá essencialmente pela leitura e interpretação de materiais didáticos textuais e hipertextuais, pela leitura da escrita do pensamento do outro, pela expressão do próprio pensamento por meio da escrita.

Em minha opinião é preciso saber usar esse poder da tecnologia que está em nossas mãos, valorizar a interação dos sujeitos que propicia o diálogo, a troca, a construção coletiva, na qual o professor assume um novo papel no processo de ensino-aprendizagem, não somente de transmissor de conhecimentos, mas assume juntamente com os alunos, uma posição de parceria. Desta forma, a autonomia do aluno é um dos ideais educativos, pois ele é estimulado, instigado a buscar, exigindo assim, um grande comprometimento com a construção do conhecimento.

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