quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Responda às questões do livro: Comédias para Se Ler na Escola, Luis Fernando Veríssimo.

Responda às questões do livro: Comédias para Se Ler na Escola,  Luis Fernando Veríssimo.


1) (2,0) Identifique a síntese de cada crônica e assinale uma opção correta.
a)O marajá
b)O homem trocado
c)Suflê de chuchu
d)História estranha
e)Adolescência
f)Pá, pá, pá  
g)A novata
h)Direitos humanos
i)Fobias
j)Rápido

  (    ) Um homem de quarenta anos se reconhece em uma criança que está brincando no parque. A criança também o identifica, eles se abraçam e o garoto pensa em como seria sentimental quando crescesse.
  (    )  As desventuras de um homem que teve toda a vida trocada, desde seu nascimento. Agora, estava em um hospital para operar a apendicite e enganaram-se na cirurgia: trocaram-lhe o sexo.
  (    )  Um brasileiro tenta explicar a uma americana o que significam certas expressões da língua como: “pois é”, pois sim, pois não e pá, pá, pá”.
   (    ) Duda, uma garota de classe média vai tentar a vida na Europa, porém não sabe fazer nada. Fica ligando para a mãe a fim de pedir-lhe explicações sobre assuntos domésticos.
  (    )   É a história do motorista Algemiro, que ao levar uns americanos para conhecer o Rio de Janeiro, encontra Budum Filho, um homem que estava lhe vendendo o dinheiro do jogo de bicho. Algemiro briga com o rapaz, mas este se faz de vítima para os americanos que o defendem.
  (   )  Um garoto perturba a todos com o violino que acabara de ganhar. Cansados, os vizinhos e o pai contratam Vandeca Furacão para que o garoto se esquecesse do instrumento musical.
  (   )  O autor expõe diversos tipos de medos e aversões a alguma coisa (claustrofobia, acrofobia, collorfobia etc.) e brinca com o leitor querendo saber como se chamaria o medo de não ter o que ler.
   (   )  Conta o primeiro dia de trabalho na vida de uma jornalista. No início o chefe não acredita muito na moça, mas ela se revela uma ousada profissional.
   (  )  Um marido, cansado das crises de histeria da mulher, D. Morgadinha, em relação à limpeza da casa, pede a um amigo que se finja de Marajá, a fim de que a mulher se esquecesse um pouco da mania de limpeza. Não dá certo, a mulher se apaixona pelo falso Marajá.
  (   )  Em poucas palavras e em forma de diálogos, o autor conta a história de vida um casal que se encontra, casa-se, tem filhos, viram avós e já estão na idade “perigosa”, a de morrer de velhice.

a) d,b,f,c,h,e,i,g,a,j
b) a,b,c,d,e,f,g,h,i,j
c) c,d,e,f,g,h,i,j,a,b
d) j,a,b,c,d,e,f,g,h,i,

2)(1,0) Leia o fragmento a seguir, extraído da crônica “Vivendo e...”, de Luis Fernando Veríssimo.
Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. É vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando
– mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva. 2001, p. 46.

A alteração que o autor faz no ditado popular “Vivendo e aprendendo” evidencia certo sentimento de:

a) nostalgia.
b) revolta.
c) incompreensão.
d) arrependimento.

3)(1,0) Leia o trecho da  crônica Papos

Me disseram...
Disseram-me.
Hein?
O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
O quê?
Digo-te que você...
O “te” e o “você” não combinam.
Lhe digo?
Também não. O que você ia me dizer?
Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir  a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
Partir-te a cara.
Pois é. Partir-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
É para o seu bem.
Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...
VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva 2001, p. 65-6.
O texto de Luiz Fernando Veríssimo é uma crônica ficcional que tem como finalidade demonstrar que:
a) Cada pessoa deve ter o direito de usar a língua como bem entender.
b) A preocupação excessiva com a gramática pode prejudicar a comunicação.
c) As regras de colocação pronominal em português são muito difíceis.
d) O aprendizado das regras de colocação de pronomes é muito importante.

4)(2,0) Leia o fragmento da crônica Bola e responda o que se pede:
O pai deu uma bola de presente   ao filho.Lembrando o prazer  que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai.Uma número 5 sem tento oficial de couro.Agora não era mais de couro,era de plástico.Mas era uma bola.
    O garoto agradeceu,desembrulhou a bola e disse “Legal”.Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando não gostam do presente ou não querem magoar o velho.
    Depois começou a girar a bola,à procura de alguma coisa.
---Como é que liga?-perguntou.
---Como,como é que liga?Não se liga.
    O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
  ----Não tem manual de instrução?[...]
a)Do que o pai se lembrou ao dar o presente ao filho?









b)O garoto gostou do presente que ganhou ?Justifique sua resposta.







c)”O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou tentando recuperar mentalmente o cheiro de couro.”Por que o pai teve essa atitude.?







d)Há nesse texto uma crítica à postura dos jovens modernos.Qual seria essa crítica?







Leia o trecho da crônica:“Segurança”.
             Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. As inspeções
tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. [...]Nem as babás. Nem os bebês.
Mas os assaltos continuaram.
Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. [...]
Mas os assaltos continuaram.
Grades nas janelas de todas as casas. [...] Todas as janelas foram engradadas.[...]
Mas os assaltos continuaram.

5)(1,0) Vestibular Insper 2012 -  Analise estas afirmações sobre a crônica “Segurança”.
I – Considerando-se as características desse gênero textual, o título mostra-se incoerente em relação ao contexto.
II – Verifica-se efeito de humor, típico de crônicas, na passagem “Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês.”
III – A sucessiva instalação de aparatos de segurança demonstra a impotência dos moradores em relação à proteção do patrimônio. Está correta:
(a) Apenas I.
(b) Apenas II.
(c) Apenas III.
(d) Apenas I e II.
(e) Apenas II e III.

6) (1,0) Vestibular Insper 2012 –(adaptado)
A repetição da frase “Mas os assaltos continuaram”, ao longo da crônica, tem como objetivo

a) demonstrar a surpresa dos moradores a cada novo assalto.
b) produzir no leitor a sensação de prolongamento do tempo.
c) dar ritmo ao texto, criando o efeito do clímax da narrativa.
d) promover uma crítica direta às autoridades responsáveis pela segurança no país.
e) enfatizar que não dava certos os aparatos de segurança adotados no condomínio.

A crônica Defenestração o narrador brinca com o significado de certas palavras e se interroga com o sentido de “defenestrar” – ato de atirar algo ou alguém da janela.
Leia o trecho:

[...]Aquele é um defenestrado.
Dando a entender que era uma pessoa, assim, como dizer? Defenestrada. Mesmo errada, era a palavra exata. Um dia, finalmente, procurei no dicionário. E aí está o Aurelião que não me deixa mentir. “Defenestração” vem do francês “defenestration”. Substantivo feminino. Ato de atirar alguém ou algo pela janela.

7)(1,0) No trecho Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras que encerravam os documentos formais, o narrador utiliza misteriosas referindo-se:

a) ao fato de que as palavras sempre podem ser utilizadas de várias maneiras.
b) ao fato de que a linguagem formal (jurídica, no caso) utiliza palavras cujo significado é desconhecido pela maioria das pessoas.
c) ao fato de que as pessoas em geral não se preocupam em ler os documentos formais.
d) ao fato de haver baixo nível de formação escolar neste país.